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Na Unidae Ou vidor Pardinho, cerca de 100 pessoas formaram fila para receber a vacina na manhã desta segunda-feira. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Na Unidae Ou vidor Pardinho, cerca de 100 pessoas formaram fila para receber a vacina na manhã desta segunda-feira.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O primeiro dia da campanha de vacinação contra a gripe apresentou filas em alguns postos de saúde de Curitiba. Mesmo sem motivo para pressa, já que a campanha começou nesta segunda-feira (23) e vai até o dia 1º de junho, na Unidade Saúde Ouvidor Pardinho, no bairro Rebouças, das 10h ao meio-dia, o tempo médio de espera para se vacinar era de 1 hora. A fila era composta por aproximadamente 100 pessoas, a maioria idosos. Quem aguardava a vez ainda teve de encarar o sol forte.

A escrivã aposentada Lucimar Silva Jungton, 62 anos, foi uma das que resolveu se antecipar e garantir logo a vacina. Ela e a mãe, de 85 anos, chegaram à Praça Ouvidor Pardinho às 10h e só saíram às 11h. “Minha mãe não pode nem passar perto de uma gripe. Ela mora sozinha e aproveitei para trazê-la comigo hoje de manhã. Como ela é diabética e hipertensa, já nos programamos para tomar a vacina no primeiro dia, para garantir o efeito da dose o quanto antes, só não esperávamos enfrentar tanta fila”, conta a Lucimar, que reclamou da infraestrutura do local. “As pessoas são educadas, a vacinação foi rápida, mas o posto poderia ter se preparado com um toldo no lado de fora. Vem muita gente nos primeiros dias de campanha. Hoje fez sol, mas poderia ter chovido”, aponta.

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Frequentadora das aulas de hidroginástica do posto da Ouvidor Pardinho há quatro anos, a pensionista Anadir Bispo da Silva, 77 anos, também ficou quase uma hora e meia na fila. Para escapar do sol e não perder vez, ela teve que negociar um cantinho na sombra. “Por causa da cirurgia que fiz no olho, não posso me exaltar muito. Pedi para o pessoal guardar meu lugar e me deixar ficar na sombra, até ser atendida. Eu já conheço algumas pessoas que vêm aqui. Elas sabem que eu gosto de tomar a vacina logo. Então, deu certo”, comemora.

Já quem não faz questão de se antecipar como as duas aposentadas, a orientação para evitar filas é não ter pressa. Em Curitiba, a meta é vacinar pelo menos 90% das 515 mil pessoas que integram o público-alvo, o que corresponde a 463,5 mil pessoas. Em 2017, embora a capital tenha atingido a meta, 40 mil doses sobraram e a campanha foi estendida a toda a população.

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Para receber a vacina, basta ir a uma das unidades básicas de saúde levando um documento oficial e, dependendo do caso, a comprovação de que se enquadra no público-alvo. O Centro Estadual de Epidemiologia ressalta que gestantes que estão nos primeiros meses de gravidez devem apresentar um exame de comprovação, enquanto pessoas com doenças crônicas precisam apresentar uma declaração médica.

Quem não puder comparecer às unidades de saúde em horário comercial poderá tomar a vacina no dia 12 de maio, um sábado, que será o Dia D da campanha, em que alguns oferecerão atendimento especial. Os endereços serão divulgados em breve.

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