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Cachorro estava internado com queimaduras graves desde a madrugada de segunda-feira (12). | Facebook/Bairro Pilarzinho
Cachorro estava internado com queimaduras graves desde a madrugada de segunda-feira (12).| Foto: Facebook/Bairro Pilarzinho

O cachorro de rua que foi queimado por um morador do bairro Pilarzinho, em Curitiba, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada desta quarta-feira (14) e morreu às 5h30. O animal estava internado em uma clínica veterinária desde a madrugada da última segunda-feira (12), mas seu estado era muito delicado. O custo total do tratamento ultrapassou R$ 1.600 e voluntários iniciaram uma mobilização na página “Bairro Pilarzinho”, no Facebook, para custear as despesas.

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O caso ocorreu por volta da 1h30 de segunda. Um homem enrolou o animal em um pano molhado em querosene e ateou fogo. Ao perceberem o fato, vizinhos apagaram as chamas com água e encaminharam o animal ao veterinário.

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De acordo com a moradora Ticiani Mattos, que recolheu o cachorro e o levou à clínica, o animal estava muito fraco e, se sobrevivesse, ficaria cego. “Ontem a respiração dele estava bem ruim e a veterinária havia pedido para fazer mais alguns exames. Eu autorizei, mas não deu tempo”, disse.

Caso o animal sobrevivesse, ela estava disposta a adotá-lo e já havia até se organizado para isso. “Quem fez isso não com ele não é um ser humano. Então, eu não poderia deixá-lo sofrer desse jeito. Se ficasse cego, cuidaria dele com todo carinho mesmo assim”, afirmou.

Alguns moradores do bairro já fizeram contribuição para bancar o tratamento cão. “Arrecadamos quase metade do valor, mas ainda contamos com a ajuda de outros doadores”. Nas redes sociais, ela deixou telefone e uma conta bancária para quem quiser contribuir.

O caso

O crime aconteceu por volta de 1h30 de segunda-feira (12), quando um homem enrolou o animal em um pano molhado com querosene e ateou fogo nele. Vizinhos perceberam a situação e apagaram as chamas com água, encaminhando o animal ao veterinário. O responsável pelo ataque teria problemas psiquiátricos. O caso não chegou à Delegacia do Meio Ambiente, responsável por investigar crimes relacionados a animais.

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