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Entrada do centro de esportes da Oswaldo Cruz: última promessa de reabertura era para dezembro, o que não ocorreu. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo
Entrada do centro de esportes da Oswaldo Cruz: última promessa de reabertura era para dezembro, o que não ocorreu.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo

Pela terceira vez em quase três anos, a entrega da reforma do Centro Esportivo Dirceu Graeser, que fica na Praça Oswaldo Cruz, em Curitiba, está atrasada. A última promessa da prefeitura de Curitiba era que o local estivesse pronto para uso em dezembro de 2017, mas o prazo não foi cumprido. Desta vez, porém, as obras foram terminadas no mês combinado e vistoriadas pela Secretaria Municipal de Obras (SMO) no dia 22 de dezembro – faltou apenas o repasse do local para a Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj).

Conforme a Smelj, o repasse deve acontecer na semana do dia 8 de janeiro, mas ao longo do mês ainda serão adquiridos alguns itens para práticas esportivas. Entre eles, novos equipamentos para a sala de musculação e outros materiais para aulas, que devem ser instalados ainda este mês. A partir do dia 5 de fevereiro, tem início as chamadas atividades sistemáticas oferecidas nos centros esportivos da Smelj, que incluem ginástica, alongamento e natação, por exemplo.

A secretaria diz que a inscrição para atividades no centro esportivo poderá ser feita a partir de fevereiro. Não foram esclarecidas, porém, quais serão as práticas oferecidas, horários e meios de inscrição.

Com piscina para natação e quadra poliesportiva coberta, o centro está fechado desde dezembro de 2013, quando apresentou goteiras e risco de levantamento de tábuas no piso da quadra. Outra reivindicação antiga dos usuários do centro de esportes era a cobertura da piscina, que apesar de aquecida, ficava a céu aberto e tornava complicado sair da água quente para o vento gelado nos dias mais frios de Curitiba. A reforma acabou sendo necessária também em outros pontos do local, e foi iniciada em fevereiro de 2015 com prazo inicial de um ano.

Sequência de atrasos

Para o primeiro atraso, que jogou o prazo para frente em mais de um ano, a prefeitura justificou que, durante as escavações, foram encontradas tubulações e antigos tanques de óleo com risco de impacto ambiental, acarretando novos serviços. A empresa responsável pela execução da obra foi autuada pelo Ministério Público do Trabalho e ficou impedida de dar andamento normal da obra até as devidas regularizações solicitadas.

De lá para cá, o novo prazo de entrega, que seria em dezembro de 2017, só foi estabelecido em outubro do ano passado, deixando a população à espera de satisfações. Nesse meio tempo, a gerente de TI e ex-frequentadora da praça Rafaela Silva criou um abaixo-assinado para tentar resolver a situação. Com pouco mais de 1,2 mil assinaturas, o documento foi entregue para a prefeitura em outubro.

Mas, mesmo após a entrega, Rafaela continuou postando atualizações da reforma na versão online do abaixo-assinado. A última postagem, do dia 21 de dezembro, revela a falta de esperança da reabertura após tantos adiamentos: “Fomos enganados mais uma vez e a história se repetiu. Como a causa deste abaixo-assinado não foi atendida, vou mantê-lo aberto até que seja, e se porventura ou milagre haja novidades do caso, postarei uma atualização”, escreveu.

Colaborou: Cecília Tümler

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