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Servidores já penduraram ‘fantasmas’ na entrada da Câmara de Vereadores de Curitiba | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo/
Servidores já penduraram ‘fantasmas’ na entrada da Câmara de Vereadores de Curitiba| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo/

Servidores municipais de Curitiba organizam um protesto para a tarde desta segunda-feira (22) em frente à Câmara de Vereadores. A mobilização é contrária ao repasse de R$ 600 milhões do fundo do Instituto de Previdência dos Servidores do Município (IPMC) para os cofres da prefeitura. A proposta será analisa nesta segunda, durante reunião extraordinária da Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara.

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O pedido do repasse veio do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN), e consta em um dos projetos de lei do pacote de ajuste fiscal enviado aos vereadores no fim de março. O pacote gerou revolta entre os servidores, que consideraram as propostas como retrocesso para a categoria. Um grupo de trabalhadores segue acampado desde terça-feira em frente ao Legislativo, como forma de tentar barrar a votação das propostas.

No domingo, cerca de 200 manifestantes contrários ao governo do presidente Michel Temer fizeram uma passeata até o acampamento em solidariedade aos servidores municipais.

Mobilização

Os servidores começaram a mobilização em frente à Câmara pela manhã. Eles já penduraram dezenas de “fantasmas” no espaço onde os manifestantes devem se concentrar durante a tarde. Os “fantasmas”, segundo os trabalhadores, fazem alusão a erros que embasaram o ajuste fiscal no IPMC. A prefeitura usou o dobro do número de pensionistas para o cálculo, mas depois reconheceu a falha.

O protesto está previso para começar às 13h30. O sindicato que representa os professores municipais, o Sismmac, afirmou que os docentes também irão participar do ato, mas que a adesão da categoria não afeta as aulas da tarde.

O valor do repasse que o prefeito quer autorizado pelos vereadores equivale a 27% do patrimônio do IPMC, que soma R$ 2,2 bilhões. No pedido, a prefeitura alega que este valor foi repassado indevidamente ao Instituto de Previdência.

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