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| Foto: Reprodução/Google Maps

Uma das principais avenidas de Curitiba foi fechada no início da tarde desta segunda-feira (22) por causa de uma suspeita de bomba na região central da cidade. De acordo com a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran), o cruzamento da Avenida Sete de Setembro com a Rua Brigadeiro Franco foi fechado no sentido Centro para o trabalho das equipes responsáveis.

Tudo aconteceu porque uma caixa de sapato foi abandonada próximo à Praça Oswaldo Cruz. Por precaução, o Esquadrão Antibombas da Polícia Civil foi acionada e a quadra foi fechada. Policiais e agentes da Setran fizeram o acompanhamento da situação. O trânsito foi fechado por volta das 14h e só foi liberado por volta das 15h25.

Durante esse período, além das ruas bloqueadas, a estação-tubo Praça Oswaldo Cruz também ficou fechada.

Veja a foto da caixa esquecida no tubo

A caixa que motivou o bloqueio havia sido esquecida por um aluno de uma universidade da região. Ele não quis se identificar e disse que estava distraído e esqueceu a caixa ao lado da estação-tubo. Dentro dela estavam alguns componentes eletrônicos que, segundo ele, seriam usados para um trabalho da faculdade. “O pior é que podem parecer muito uma bomba, porque tem quase todos os elementos para isso. Só faltava um componente”, disse o jovem.

De acordo com um fiscal da Urbs que foi ao local para acompanhar os desvios dos ônibus, o estudante teria mexido nos componentes por algum tempo antes de deixá-la no piso da estação — o que levantou as suspeitas.

Segundo a cobradora Josiane Brito, de 30 anos, conta que a estação-tubo estava lotada na hora em que o garoto deixou a caixa. “Tinha um monte de gente no tubo, eu tava cobrando e não vi o que aconteceu, uma senhora veio e disse que um rapaz deixou a caixa e saiu correndo”, relembra. “Eu fui ali, empurrei a caixa e vi que ela tava lacrada. Então vi a Guarda Municipal e eles vieram correndo, acharam que era um assalto”.

Josiane diz ainda que não chegou a mexer mais na caixa por precaução. Pouco tempo depois, o rapaz voltou dizendo que a caixa era dele e os guardas pediram documentos para poder retirar os componentes.

Cecília Tümler/Gazeta do Povo
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