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Assembleia dos  trabalhadores dos Correios em Curitiba na noite desta quarta | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Assembleia dos trabalhadores dos Correios em Curitiba na noite desta quarta| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Os trabalhadores dos Correios entram em greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira (26), a partir das 22 horas, em todo o Brasil. O sindicato do Paraná (Sintcom-PR) já aprovou indicativo de greve em 11 de abril e fará uma assembleia nesta noite apenas para organizar o movimento. A categoria também participará da greve geral de sexta-feira (28).

A assessoria de imprensa da estatal no Paraná informou que foi comunicada pelo sindicato sobre a greve e que na quinta-feira (27) irá avaliar a adesão e se os serviços serão afetados. Já o Sintcom-PR afirma que a entrega de correspondências e de encomendas sofrerá atrasos já a partir de quinta.

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A possibilidade de privatização e demissões, o fechamento de agências e o “desmonte fiscal” da empresa, com diminuição do lucro devido a repasses ao governo e patrocínios são os principais motivos para a mobilização, diz a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

A estatal afirma que teve prejuízos de R$ 2,1 bilhões em 2015 e de R$ 2 bilhões no ano passado. Em dezembro do ano passado, foi anunciado um plano de demissão voluntária e o fechamento de agências para reduzir os gastos. Já a Federação alega que a receita tem crescido.

Segundo a Fentect, a privatização colocaria em risco o direito da população aos serviços dos Correios, já que a empresa tem fechado agências em cidades menos lucrativas. “Mais de 200 agências estão sendo fechadas por todo o Brasil. Com isso, muitos moradores do interior e das periferias vão ficar sem o atendimento bancário e postal dos Correios do Brasil”, informou a federação.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, tem dito que é contra privatizar os Correios, mas que a empresa terá que fazer “cortes radicais” de gastos para evitar a privatização, já que o governo não socorrerá a empresa financeiramente.

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