Um carro por hora é alvo de ladrões em Curitiba; saiba quais são os bairros mais visados

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A cada hora que passa, em média, um carro é levado por ladrões em Curitiba. Os números da Polícia Civil mostram que, entre janeiro e março de 2017, 2.342 veículos foram alvo de furto ou roubo por parte de criminosos na capital – 26 por dia.

De acordo com o delegado titular da Divisão de Crimes contra o Patrimônio, Miguel Stadler, os locais em que veículos mais são levados são o Centro e o bairro Água Verde.

“No Centro, há uma preferência pelo roubo ou furto de motos pela facilidade de locomoção”, afirmou o delegado. No Água Verde, os carros são os preferidos dos ladrões. Ainda de acordo com o delegado, os carros mais roubados são os de valor médio, inferior aos R$ 50 mil, já que geram menos suspeitas.

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O número de veículos levados já foi maior. Os dados mostram que, em comparação ao mesmo período do ano passado, os furtos e roubos caíram pouco mais de 9%, saindo de 2.578 para 2.342 veículos levados por bandidos.

Para Stadler, a intensificação das investigações integradas entre Polícia Militar e Civil e o desmantelamento de quadrilhas especializadas no desmanche e clonagem de carros pode ter colaborado para a queda no número de roubos e furtos.

Ainda de acordo com o delegado, o número de veículos recuperados pela Polícia Civil são satisfatórios – entre 45% e 50% dos veículos são devolvidos aos donos.

Não seja alvo

De acordo com o chefe da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Curitiba, Wagner Holtz, algumas dicas simples podem ajudar a evitar que o cidadão tenha seu carro ou moto levado por bandidos. Segundo Holtz, para evitar o roubo – quando o ladrão ameaça a vítima e emprega violência na ação – não se deve estacionar e permanecer dentro do veículo. Ao parar, é preciso observar se não há grupos ou duplas suspeitas em locais considerados “desertos”.

Quando o carro é roubado, principalmente com emprego de arma de fogo, a dica é a de sempre: não reagir. “Apesar do grande estresse que essa situação pode gerar, reagir nunca é uma opção”, explicou.