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Os bancários de Curitiba e região metropolitana decidiram encerrar a greve nesta quinta-feira (8), depois de 15 dias de paralisação. Haverá expediente normal nos bancos privados e nas agências do Banco do Brasil na sexta-feira (9). O fim do movimento foi votado em uma assembleia que teve início por volta das 19 horas. Os trabalhadores dos bancos aceitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na quarta-feira (7), em São Paulo.

Já com relação a Caixa Econômica Federal a proposta não foi aceita e os trabalhadores continuam em greve aguardando nova negociação com os bancos.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) já havia orientado os sindicatos para aceitarem a proposta e encerrarem o movimento.

Os bancos ofereceram reajuste salarial de 6% na quarta-feira, o que representará aumento real de 1,5%. Anteriormente, havia sido oferecido 4,5%, mas os bancários reivindicavam 10%. A nova proposta contempla também uma maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas; ampliação da licença-maternidade para 180 dias; e isonomia de tratamento para homoafetivos.

O preço do auxílio refeição oferecido pela Fenaban foi de R$ 16,88 - os trabalhadores pediam R$ 19,25. Outros benefícios negociados foram auxílio cesta-alimentação no valor de R$ 289,31 e cesta-alimentação (também no valor de R$ 289,31). O valor do auxílio creche será de R$ 207,95 e o auxílio funeral - R$ 557,78, entre outro benefícios.

Além disso, os dias em greve não serão descontados e a compensação das horas paradas será feita até 15 de dezembro 2009.

Fim da greve

Nesta quinta-feira (8) os trabalhadores dos bancos privados de Maringá também decidiram encerrar a greve. Já os colaboradores da Caixa Econômica Federal farão assembleia nesta sexta-feira (9), às 17 horas. Os funcionários do Banco do Brasil não aderiram ao movimento em Maringá.

A paralisação também terminou nos bancos privados de Ponta Grossa. E na manhã de sexta-feira (9) os trabalhadores da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil farão uma assembleia para deliberar sobre a questão.

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