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Agentes da Força Nacional tiveram de conter os manifestantes ontem, na BR-277, em Cascavel: fogo em pneus e carga na pista. | Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo
Agentes da Força Nacional tiveram de conter os manifestantes ontem, na BR-277, em Cascavel: fogo em pneus e carga na pista.| Foto: Luiz Carlos da Cruz/Gazeta do Povo

A paralisação dos caminhoneiros entrou nesta sexta-feira (27) no 10º dia sem previsão de acabar. Na manhã desta sexta, havia pelo menos 71 pontos bloqueados em estradas federais de seis estados. Nas rodovias estaduais do Paraná, são 41 trechos interditados, conforme último boletim da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) divulgados às 9 horas.

Veja os trechos bloqueados no Paraná

São 52 pontos interditados nas rodovias estaduais e federais do estado

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O protesto, que começou no dia 18 de fevereiro, se intensificou nos últimos dias, comprometendo o abastecimento de combustíveis e suprimentos em vários municípios. Os bloqueios nas estradas chegaram a atingir 12 estados, mas agora estão mais concentrados nos estados do Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul.

Havia a expectativa de que os protestos fossem terminar gradualmente após a reunião de negociação realizada pelo governo com empresários e caminhoneiros, mas as propostas do governo não foram aceitas por toda a categoria. Apesar de parte dos grevistas ter aceito o pacote de propostas do governo, outra parte deles continua paralisada. Para o governo, o pacote atende generosamente os pedidos dos caminhoneiros, e não há como avançar.

Sem acordo

Na tentativa de dissuadir os manifestantes, o governo endureceu o tom e anunciou na quinta-feira que os caminhoneiros que bloquearem as rodovias podem ser multados em até R$ 10 mil. Apesar da ameaça, os protestos continuam nesta sexta.

O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, admitiu nesta quinta-feira que “não foi boa” a aceitação dos caminhoneiros ao acordo apresentado na quarta-feira pelo governo federal, uma vez que os dois principais pleitos da categoria, a redução do diesel e o aumento do frete, não foram contemplados.

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