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| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

A presidente Dilma Rousseff desistiu de propor a recriação da CPMF (imposto sobre os cheques) para cobrir o rombo de cerca de R$ 80 bilhões no Orçamento da União de 2016. A decisão teria sido uma resposta às reações negativas de diversos parlamentares e partidos políticos.

De acordo com agências de comunicação, a decisão foi tomada durante reunião entre a presidente e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa. A avaliação feita no encontro realizado nesse sábado (29) foi de que as fortes críticas à ideia, vindas principalmente de aliados e do empresariado, inviabilizou a aprovação da proposta pelo menos nesse ano.

Repercussão

Levy defendeu a CPMF antes de ela ser derrubada, em 2007

Argumento do então secretário da Fazenda do Rio era o de que o imposto é menos distorcivo do que outras opções à disposição do governo

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A pressão contrária à recriação da CPMF não partiu apenas de políticos da oposição. Empresários, aliados como o vice-presidente Michel Temer (PMDB), e até assessores diretos da presidente também pressionaram Dilma a desistir da proposta que deveria ser apresentada ao Congresso pela equipe econômica na próxima segunda-feira (31).

O argumento do governo federal em defesa da proposta era de que a recriação do tributo era a melhor alternativa para fechar o Orçamento de 2016 e resolver o rombo de R$ 80 bilhões provocado pela continuação da queda da receita federal.

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