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O dólar operou em baixa durante a maior parte do dia, alinhado ao recuo da moeda no exterior | Marcos Santos/USP Imagens
O dólar operou em baixa durante a maior parte do dia, alinhado ao recuo da moeda no exterior| Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O dólar interrompeu uma série de cinco sessões seguidas de queda e fechou em alta nesta terça-feira (28), ajudado por um movimento de realização de lucros após a moeda atingir a cotação de R$ 2,88 pela manhã.

No fim do dia, o dólar subiu 0,72%, a R$ 2,9400. Na mínima, a moeda foi negociada a R$ 2,8850. O volume de negócios totalizava US$ 1,510 bilhão, perto das 16h30. No mercado futuro, o dólar para maio avançava 0,72%, aos R$ 2,9430.

O dólar operou em baixa durante a maior parte do dia, alinhado ao recuo da moeda no exterior, mas se firmou em alta nas últimas horas da sessão, à medida que os investidores se posicionavam de uma maneira mais cautelosa antes da agenda pesada de eventos e indicadores da quarta-feira (29). A cotação mais baixa do dólar também atraiu compras no mercado, o que ajudou a impulsionar a moeda para o território positivo.

Indicadores

Está prevista na agenda doméstica, nesta quarta-feira, a divulgação do resultado primário do governo central de março, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) de abril, além da decisão do Copom. Nos EUA, serão anunciadas a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre e a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA)).

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Em relação aos eventos americanos, os analistas esperam que os dados do PIB apontem desaceleração da economia no primeiro trimestre. A expectativa é que a economia registre crescimento ao redor de 1%, abaixo do nível de 2,2% do trimestre final de 2014.

Em relação à reunião do Fed, os especialistas não preveem novidades em termos de mudança na política monetária. A atenção dos investidores estará concentrada nas alterações de palavras e expressões no comunicado que ainda possam manter - ou não - sobre a mesa as apostas em um aumento de juros na reunião de junho do comitê (Fomc).

Cenário interno

No Brasil, as apostas para a alta da Selic nesta quarta pelo Copom estão consolidadas em 0,50 ponto porcentual.

Para o resultado primário do governo central, a pesquisa feita com 18 instituições consultadas pelo AE Projeções mostra que as estimativas vão de um déficit de R$ 8,100 bilhões a superávit de R$ 7,300 bilhões, com mediana positiva de R$ 3,500 bilhões. Em fevereiro, houve déficit primário de R$ 7,357 bilhões.

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