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Uma das grandes bandeiras da greve dos caminhoneiros autônomos é a redução do preço do óleo diesel. A forte alta dos últimos meses pôs fim à realidade de aumentos relativamente baixos à qual os transportadores estavam acostumados.

Bloqueios de caminhoneiros se concentram nos estados do Sul

Caminhoneiros ainda protestam na tarde de segunda-feira em mais de 20 pontos de rodovias federais do país, especialmente nos estados do Sul

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O combustível ficou bem mais caro depois que o governo federal autorizou a Petrobras a reajustar o preço nas refinarias e, mais recentemente, quando voltou a cobrar a Cide. A questão é que, de meados da década passada até 2014, o preço do diesel subiu menos que a inflação oficial, principalmente em razão da política de controle de preços do governo.

As dificuldades de caixa do Executivo – que, para ajustar suas contas, está elevando diversos impostos – e da própria Petrobras puseram fim à “generosidade”. Isso fez os preços do diesel dispararem nas bombas justamente na época em que o petróleo atingia as menores cotações em muitos anos.

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelam que, de fevereiro de 2005 a fevereiro de 2014, o preço médio do diesel comum subiu 48% no Brasil, razoavelmente abaixo da inflação acumulada no período, de 59%, segundo a medição do IPCA.

Nos últimos 12 meses, a situação se inverteu. O preço médio em todo o país subiu de R$ 2,491 para R$ 2,788 por litro, um aumento de 12%. O diesel S10, usado nos caminhões fabricados a partir de 2012, avançou 13%, chegando a R$ 2,937. No mesmo período, a inflação foi de 7,1%.

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