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Este é o primeiro relatório elaborado sob o comando do novo presidente do BC, Ilan Goldfajn | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Este é o primeiro relatório elaborado sob o comando do novo presidente do BC, Ilan Goldfajn| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Banco Central afirmou que adotará as medidas necessárias para colocar a inflação na meta de 4,5% em 2017 e que não trabalha com a hipótese de corte de juros neste momento.

As afirmações estão no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta terça-feira (28). Este é o primeiro relatório elaborado sob o comando do novo presidente do BC, Ilan Goldfajn.

No documento, o BC afirma ainda que buscará deixar a inflação dentro do limite de 6,5% neste ano, mas avalia que há 70% de chances de estouro da meta neste ano.

O BC reduziu também sua projeção para a queda do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, de 3,5% para 3,3%. A instituição alterou ainda as estimativas de inflação para este ano e para o próximo.

Segundo o BC, mantidos a taxa de juros nos atuais em 14,25% ao ano e o dólar a R$ 3,45, a inflação fica em 6,9% neste ano e em 4,7% no final do próximo.

A previsão anterior, com um dólar a R$ 3,70 era de um IPCA de 6,6% e 4,9%, respectivamente.

Sem “flexibilização”

O BC estima ainda que, se não cortar os juros, a inflação ficará abaixo da meta de 4,5% a partir no primeiro semestre de 2018.

Se a instituição, por outro lado, optar por cortar os juros neste ano, como espera parte do mercado financeiro, a inflação ficaria em 7% em 2016 e 5,5% no final de 2017. O mesmo percentual seria mantido no primeiro semestre de 2018, segundo as projeções do BC.

“Dessa forma, o cenário central não permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias”, afirma o BC, indicando que não trabalha hoje com a hipótese de corte de juros.

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