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Palácio Avenida, em Curitiba: símbolo da presença do HSBC na cidade. | Antônio More/Gazeta do Povo
Palácio Avenida, em Curitiba: símbolo da presença do HSBC na cidade.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O HSBC já tem sobre a mesa propostas de compra para sua unidade brasileira. Pelo menos duas foram apresentadas, segundo o jornal Valor Econômico: pelo Bradesco e pelo Santander.

A venda da unidade brasileira foi anunciada oficialmente há duas semanas. A direção do HSBC divulgou um comunicado em que dizia estar “explorando várias opções estratégicas”, entre elas vender sua estrutura no país, cuja sede está em Curitiba.

A venda vem sendo conduzida pelo Goldman Sachs, que consultou mais de dez possíveis interessados. Desde o início das especulações sobre a venda, o Santander apareceu como o principal interessado. O banco espanhol tem sobra de caixa, mas ainda está longe dos quatro maiores bancos comerciais do país em valor de ativos. Com a aquisição, ficaria mais próximo do Bradesco – que também demonstrou interesse para poder se aproximar do Itaú, líder entre os bancos privados do país, da Caixa e do Banco do Brasil.

O HSBC está vendendo as unidades de Brasil e Turquia em um processo de reestruturação global. Seu CEO, Stuart Gulliver, está sob pressão de acionistas para entregar resultados melhores. O plano incluiria também a demissão de milhares de funcionários, segundo reportagem da Sky News.

As unidades brasileira e turca são grandes negócios, mas não estão entre os cinco principais bancos nem no Brasil nem na Turquia. O HSBC teve prejuízo de US$ 247 milhões no Brasil e de US$ 64 milhões na Turquia no ano passado, uma vez que as perdas com as unidades de varejo ofuscaram os lucros com seus bancos de investimentos nos dois países.

Gulliver deve dar mais detalhes sobre potenciais vendas em 9 de junho, como parte de sua tentativa de reduzir custos e simplificar o banco para melhorar a rentabilidade e evitar problemas de compliance.

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