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O Bradesco vai fazer uma oferta vinculante para comprar o HSBC Brasil em julho, conforme o cronograma divulgado pelo banco, de acordo com Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da instituição. “Fizemos uma oferta (não vinculante) e estamos analisando. Não temos nenhuma ideia formada nem preconcebida. A segunda oferta só será feita no mês de julho pelo calendário estabelecido pelo vendedor”, disse ele, ao visitar o CIAB 2015, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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Trabuco não revelou o quanto o Bradesco estaria disposto a ofertar pelo HSBC na segunda fase da disputa pelo ativo. Na primeira etapa, conforme noticiou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o banco teria oferecido até R$ 10 bilhões. “Como está na segunda fase de avaliação de dados e de números, o tamanho do apetite, da vontade, do cheque será definido praticamente na última hora”, disse o presidente do Bradesco.

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Sobre a aquisição do HSBC aumentar a concentração bancária no Brasil, o executivo disse que o sistema brasileiro nunca foi tão consolidado como é hoje e nunca a competição foi tão acirrada. “Mas é uma competição forte mesmo. Não é simplória. Então, a consolidação não quer dizer que você reduz o espectro da competição. Ao contrário, aumenta a concorrência”, avaliou Trabuco.

Além do Bradesco, passaram para a segunda fase de disputa pelo HSBC, conforme fontes, o Santander Brasil e o Itaú Unibanco. O objetivo do HSBC é vender a operação de varejo, mantendo a estrutura de atacado para atender grandes companhias no País nos moldes de outros estrangeiros presentes.

Ajustes

Ainda de acordo com Trabuco, o ano de 2015 é marcado por ajustes macroeconômicos e, pela previsão que o Produto Interno Bruto (PIB) oferece, é normal uma menor demanda de crédito. “É o que está acontecendo. Isso não significa que a direção seja permanente. A atividade em um determinado momento vai voltar. O programa de concessões que está previsto vai ser um driver de crescimento. Temos uma visão otimista com relação ao próximo ano, principalmente”, avaliou o executivo.

Ao final de 2015, conforme Trabuco, será possível perceber que esse não foi um ano de PIB, mas de pilares macroeconômicos que vieram para garantir o crescimento forte nos próximos exercícios. De acordo com ele, em meados de 2016, o produto já deve crescer no seu potencial.

Sobre a inadimplência, o presidente do Bradesco disse que há um viés de mudança de patamar, mas que não foi observado no banco ainda. “Tivemos alguns casos não previstos nas finanças corporativas, mas no mundo empresarial e nas pessoas físicas não há mudança de patamar. Agora, sabemos que em um ano com uma mudança de patamar no nível de desemprego baterá na inadimplência”, destacou Trabuco.

Ele acrescentou, contudo, que os bancos possuem margem e spread suficientes para cobrir os riscos de crédito que o ambiente possa oferecer.

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