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Protesto na PR-280, próximo a Palmas, na semana passada. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Protesto na PR-280, próximo a Palmas, na semana passada.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Os caminhoneiros estão decididos a suspender o bloqueio das rodovias do país. Representantes da categoria se reuniram na tarde desta quarta-feira (4) com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto, e apresentaram a pauta de reivindicações. Ficou acertado, segundo os caminhoneiros, que os temas serão aprofundados durante a reunião marcada para o próximo dia 10 em Brasília.

“Decidimos suspender a paralisação até o próximo dia 10 e apostar na mesa de negociação onde todos os itens serão discutidos, começando pelo preço do frete”, disse um dos líderes do movimento, Carlos Alberto Litti.

Mais cedo, lideranças dos caminhoneiros se reuniram com vários parlamentares na Câmara. Para o presidente da Frente Parlamente de Transporte e Logística, deputado Covatti Filho (PP-RS), está nas mãos do governo acabar com o movimento da categoria.

Preço do diesel

O deputado Adilton Sachetti (PSB-MT), que é integrante da Comissão de Agricultura da Câmara, acredita que o preço do óleo diesel é o grande problema de toda a categoria. O problema dos caminhoneiros, segundo ele, começou quando o governo deu incentivos para a compra de caminhões. E, agora há excesso de veículos, o que além de causar um endividamento dos caminhoneiros, também leva a uma redução do preço do frete.

Um dos líderes do movimento dos caminhoneiros, Tiago Sebrensk, do município de Pitanga, região central do Paraná, disse que o pequeno produtor de leite também está sendo prejudicado. Ele reclamou do preço do combustível, que chegou a R$ 3,80 o litro do diesel, enquanto as grandes empresas de frota de caminhão estão pagando o frete a R$ 2,90 o quilômetro/rodado, livre do pedágio para o transporte de grão na época da safra.

“Este é o mesmo valor do frete, o mesmo de oito anos atrás, quando o óleo diesel representava 20% do custo do caminhoneiro. Atualmente, o custo do combustível representa 80%”, disse Sebrensk.

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