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As vencedoras do leilão de relicitação de usinas realizado nesta quarta-feira (25) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já estão em contato com bancos para definir a modelagem financeira que viabilizará o pagamento das outorgas.

Os representantes da mineira Cemig e da paranaense Copel, que arrematou a usina Parigot de Souza, por exemplo, afirmaram que o “funding já está assegurado”, mas salientaram que ainda não definiram toda a estruturação com as instituições financeiras. Um pool de bancos, liderado pelo Banco do Brasil, deverá viabilizar até R$ 6 bilhões em recursos.

“Temos várias propostas firmes e temos o funding necessário assegurado para fazer o pagamento em 30 de dezembro” afirmou o presidente da Copel Geração e Transmissão, Sergio Luiz Lamy. A companhia teria condições de captar 100% dos recursos via financiamento, porém, ainda analisa o mix que será definido para o pagamento de outorga, segundo ele.

“Já temos propostas firmes de bancos, antecipadamente ao leilão, e temos o funding assegurado no orçamento da companhia”, disse o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Cemig, César Vaz de Melo Fernandes.

Leilão

O modelo do leilão prevê que os vencedores paguem 65% do valor do bônus da outorga até o dia 30 de dezembro e os 35% restantes até o final do primeiro semestre de 2016. A Copel foi a vencedora da disputa pela usina Parigot de Souza, no lote B, cuja outorga está estimada em R$ 574,8 milhões. A Cemig venceu a disputa pelo lote D, com outorga definida em R$ 2,2 bilhões.

A China Three Gorges, vencedora do lote E, o mais importante do leilão, foi representada pelo vice-presidente João Meirelles. Porém, o executivo deixou a coletiva de imprensa logo após fazer breve comentário sobre o resultado do leilão. A italiana Enel, vencedora da disputa por duas usinas no lote B, não teve representantes na coletiva.

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