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A Copel e as sócias Pe­tra Energia, Tucu­mann En­ge­nha­ria e Empre­endimentos e Bayar Empreendimentos e Participações oficializaram ontem a criação da Paraná Gás Exploração e Produção S/A, uma sociedade de propósito específico (SPE) que vai conduzir as atividades de exploração e produção de gás natural na Bacia do Paraná.

A Paraná Gás prevê investir R$ 80 milhões nos próximos quatro anos na prospecção e exploração de gás natural convencional. O investimento inclui os quatro blocos arrematados na 12ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em novembro do ano passado. Por enquanto, foram assinados, em maio, os contratos de concessão de dois dos quatro blocos, localizados nas cidades de Pitanga e Pato Branco, no Oeste do Paraná.

"A formalização nos permite iniciar o diálogo com municípios, população local, entidades, movimentos sociais e lideranças, garantindo que todo o processo se desenvolva de forma transparente e segura", disse José Marques Filho, diretor da Paraná E&P, José Marques Filho, atual assistente da Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da Copel.

Estreante na prospecção de gás natural, a Copel encontrou nas demais sócias as expertises necessárias para consolidar o negócio, afirma Marques Filho. "A Petra, por exemplo, é a maior produtora de gás natural em terra".

Além da construção de gasodutos para transportar a produção, a construção de uma usina térmica também é considerada, sobretudo, diante da demanda do setor elétrico. Além dos quatro blocos arrematados, Marques Filho também confirmou o interesse da Paraná Gás no Campo de Barra Bonita, em Pitanga. A ANP colocou a área para consulta e, dependendo do interesse, deve incluí-la em futuras licitações. "Temos sim interesse em desenvolver o campo, que está próximo dos demais blocos do consórcio", disse.

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