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O dólar caiu ante o real pela terceira sessão seguida nesta quarta-feira (01), com investidores reagindo bem aos avanços das negociações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com o Senado sobre regulamentação da lei que altera o indexador da dívida de Estados e municípios com a União.

A moeda norte-americana teve queda de 0,58%, a R$ 3,1725 na venda, após cair 1,26% na sessão anterior – no primeiro trimestre, a alta acumulada foi de 20%. A queda acumulada nesta semana é de 2,1%.

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Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,1 bilhão.

O mercado avaliou de forma positiva as declarações feitas na véspera pelo ministro Joaquim Levy, defendendo a importância do ajuste fiscal para garantir que o país não perca o grau de investimento, além do avanço nas negociações do ministro com o Senado e prefeituras sobre a troca de indexador da dívida de Estados e municípios com a União.

“O Levy reforçou muito no Senado a importância do ajuste fiscal para não perder o grau de investimento e também tem a negociação sobre as dívidas com Estados. Além disso, a presidente Dilma (Rousseff) também reforçou o apoio aos ajustes fiscais. Isso tudo está colaborando”, disse o gerente de câmbio da Correparti Corretora, João Paulo De Gracia Correa.

Cenário externo

Influenciou ainda para a queda do dólar o dado sobre abertura de vagas no setor privado nos Estados Unidos, que mostrou a criação de 189 mil postos de trabalho em março, abaixo da expectativa e o menor nível desde janeiro de 2014.

“O mercado hoje foi bastante tranquilo e daqui para frente vamos ficar dependendo do fluxo de notícias e de medidas do governo”, disse o gerente de câmbio da TOV Corretora Reginaldo Siaca.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, que equivalem a US$ 10,115 bilhões.

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