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Interessados procuram emprego na Agência do Trabalhador, em Curitiba | Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo
Interessados procuram emprego na Agência do Trabalhador, em Curitiba| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

O Brasil perdeu 72.615 vagas formais de emprego em maio deste ano, informou nesta sexta-feira (24) o Ministério do Trabalho. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é fruto de 1.209.991 contratações e 1.282.606 demissões no período.

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O saldo divulgado ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam volume de empregos fechados em maio entre 40 mil e 120 mil. Com isso, a mediana ficou negativa em 88 mil postos.

O número de postos fechados em maio deste ano foi menos intenso do que em igual mês do ano passado, quando foram extintas 115.599 vagas. Porém, superou o fechamento de 62.844 vagas formais de emprego em abril de 2016.

No acumulado deste ano até maio, o saldo de postos fechados é de 448.101 pela série com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. No acumulado dos últimos 12 meses, o país encerrou maio com 1.781.906 vagas de emprego a menos, também com ajuste.

Setor de serviços foi o que mais fechou vagas no mês passado

O setor de serviços foi o que mais fechou postos de trabalho em maio, segundo os dados do Caged. Foram extintas 36.960 vagas no mês passado, informou o Ministério do Trabalho.

As demissões também superaram as contratações nos setores de comércio (-28.885), construção civil (-28.740) e indústria de transformação (-21.162). Houve ainda extinção de vagas na indústria extrativa mineral (-1.195) e nos serviços industriais de utilidade pública (-181).

Por outro lado, a agricultura ampliou a sua mão de obra com 43.117 novos postos, segundo o Caged. Além dela, apenas a administração pública abriu novas vagas, com contratação líquida de 1.391 pessoas.

Paraná

De acordo com os dados do Caged, em maio foram eliminados 3.388 empregos celetistas no Paraná. Isso equivale a uma retração de 0,17% em relação ao número de trabalhadores com carteira assinada do mês anterior. Os setores de atividade que mais contribuíram para este resultado negativo foram a indústria de transformação (-3.533 postos) e os serviços (-923 postos). O destaque positivo do mês foi a construção civil, que gerou 1.033 postos de trabalho no estado.

No período, Curitiba foi a cidade com o pior resultado: 2.184 postos de trabalho foram fechados na cidade, o equivalente a 64% das vagas extintas em todo o Paraná. Por outro lado, o município de Londrina foi o que teve o melhor desempenho, com a geração de 286 empregos no mês de maio.

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