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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou em janeiro o menor Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre as 13 pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): o índice foi de 0,73% no mês, abaixo da média nacional, de 1,27%, e da taxa registrada em dezembro, de 1,14%.

O resultado no mês passado, porém, não foi suficiente para tirar Curitiba do topo do ranking da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que chega a 12,33%, acima da média do país, de 10,71%. No consolidado de 2015, Curitiba já havia registrado a maior inflação do país, com um IPCA de 12,58%.

Alta recorde no preço dos alimentos faz inflação de janeiro ficar em 1,27%

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Em janeiro, o grupo Alimentação e Bebidas foi o que teve maior alta nos preços na região, com 1,74%. Em seguida vem o grupo de Despesas Pessoais, com 0,95%. Já os preços dos produtos e serviços de comunicação caíram 0,06%.

Transporte

Um dos preços que impactou no IPCA de janeiro em Curitiba foi o táxi: o serviço de transporte passou por um reajuste de 10,20% no início do mês passado, fazendo com que o item apresentasse uma alta de 8,49% em relação a dezembro.

O grupo de Transportes, inclusive, vai afetar diretamente a inflação de fevereiro na região de Curitiba – desde o início do mês, a tarifa de ônibus na capital aumentou 12,12% e passou para R$ 3,70. É possível que a tarifa volte a ser reajustada novamente no final do mês, quando é anunciada a nova tarifa técnica do sistema.

A estimativa é que o reajuste na tarifa de ônibus em Curitiba deva trazer um impacto de aproximadamente 0,2 ponto percentual para a inflação de fevereiro na cidade. A passagem de ônibus faz parte do grupo Transporte, que é o que tem maior peso no IPCA de Curitiba, de 24,5%. Entram nesse segmento outros itens que tiveram reajuste forte no ano passado, como etanol e gasolina.

Outras regiões

A maior alta nos preços em janeiro foi registrada na Região metropolitana do Rio de Janeiro (1,82%), seguida por Salvador (1,69%) e Porto Alegre (1,56%).

No Rio, a taxa foi pressionada pela alta nas tarifas dos ônibus urbanos (10,59%), ônibus intermunicipais (8,62%) e táxi (8,76%).

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