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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) marcou para o dia 18 de março o julgamento de cinco processos envolvendo companhias do grupo X, de Eike Batista. Os casos envolvendo OGX, LLX (hoje Prumo), CCX Carvão e Eneva (antiga MPX) serão decididos pelo colegiado da autarquia pouco mais de um ano e meio após a petroleira declarar a inviabilidade de três de seus campos, detonando a derrocada financeira do grupo.

Decisão do TRF suspende julgamento de Eike Batista e afasta juiz

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O fundador da EBX será julgado em quatro dos cinco processos na pauta do dia 18. Além dele são acusados 15 ex-diretores e conselheiros, entre os quais o ex-ministro Rodolfo Tourinho e o tunisiano Aziz Bem Ammar. Ao todo a CVM tem em curso 14 processos administrativos sancionadores relativos às empresas X, o que significa que nove ainda permanecerão pendentes de julgamento.

A xerife do mercado de capitais ainda toca outras 12 análises preliminares de potenciais irregularidades nas companhias que formavam o império do ex-bilionário. A lista inclui também a mineradora MMX e o braço de construção naval OSX, ambas em recuperação judicial atualmente.

O colegiado da CVM optou por concentrar na mesma data decisões de casos que apuram supostas irregularidades na divulgação de informações e fatos relevantes pelas companhias do Grupo X.

Os executivos acusados pela CVM tentaram em muitos desses casos fazer acordos para extinguir os processos sem julgamento, mas a autarquia optou por prosseguir e dar um posicionamento ao mercado de capitais diante da amplitude do caso.

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