O consumo das famílias cresceu 0,2% no primeiro trimestre, comparativamente aos últimos três meses de 2022. É a taxa mais baixa em sete trimestres, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo analistas, dois fatores que influenciam negativamente são a inadimplência, que está em níveis recordes e o comprometimento das famílias com dívidas.
O número de inadimplentes aumentou em abril pela quarta vez consecutiva, aponta a Serasa Experian. São 71,4 milhões de pessoas com restrições ao crédito, ou 43,8% da população adulta. É o maior número da série histórica iniciada em março de 2016.
As famílias também estão com mais compromissos financeiros. Pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que, em abril, 78,3% das famílias tinham dívidas a vencer. A expectativa da entidade é de que a situação piore nos próximos meses. “O risco de inadimplência se acirrou na classe média”, diz a economista Izis Ferreira, da entidade.
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