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Na semana em que será conhecido o resultado oficial do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado, o Banco Central já dá as primeiras pistas de que a economia brasileira não começou bem 2015.

Descontrole

Depois de a inflação ter ficado em janeiro e fevereiro acima das expectativas, analistas do mercado financeiro tiveram que rever suas projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As mudanças nas previsões, captadas pelo Boletim Focus, foram para pior nesta segunda-feira (16), passando de uma alta de 7,77% para 7,93%. Com essa última correção, chegou-se a 11 semanas consecutivas de piora nas previsões.

O indicador da instituição apontou nesta segunda-feira (16) para um recuo de 0,11% em janeiro sobre dezembro, já descontados os efeitos sazonais – como número diferente de feriados, por exemplo. É o pior começo de ano desde 2012, quando houve uma retração da atividade de 1,34% nessa mesma base de comparação.

A grande diferença entre o que aconteceu três anos atrás e agora é a base de comparação. Em 2012, o recuo se deu sobre um período bastante forte, enquanto a queda do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de janeiro deste ano já é a segunda consecutiva. Em dezembro, o indicador havia recuado 0,57% sobre novembro. Em 2014, o IBC-Br subiu 1,11% em janeiro ante dezembro e, em 2013, avançou 0,63% em igual período.

Em 12 meses, o índice registra baixa de 0,40%. Pelos cálculos da equipe de economistas da Rosenberg Consultores Associados, esta é a maior baixa em um ano desde dezembro de 2009, quando registrou retração de 1,25%.

Com o movimento do primeiro mês do ano, o IBC-Br chegou a 145,49 pontos na série ajustada sazonalmente e a 138,08 pontos na série observada, em que não há descontos. Neste caso, é o patamar mais baixo desde fevereiro de 2013, quando o indicador estava em 134,14 pontos.

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