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Em um momento em que parecia ter a chance de aprovar no Congresso um orçamento para o próximo ano, entre outras medidas importantes para a economia, o governo foi lembrado de sua grande fraqueza: sua base política está tomada pela corrupção. O fato de ter de continuar governando é uma daquelas contradições do sistema político brasileiro à qual já deveríamos estar acostumados.

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Resumindo a situação, o governo está tentando salvar o pescoço e para isso precisa aprovar a revisão da meta orçamentária deste ano. Ele também precisa de um orçamento para 2016 que incorpore cortes e chegue a um superávit primário que possa ser cumprido. Há outras medidas que poderiam reduzir gastos e elevar receitas (CPMF, por exemplo), que dependem do Congresso. E que diferença fazem essas coisas?

O ajuste fiscal não vai solucionar a crise política e, portanto, não é uma resposta conclusiva para a crise econômica. Mas é preciso sinalizar para as pessoas e empresas que o país não irá para a saída alternativa, que é fazer a correção dos desequilíbrios com mais inflação (para reduzir a dívida) e desemprego (para controlar a inflação).

O mercado de trabalho está se deteriorando em um ritmo assustador e deve chegar aos 10% de desemprego no começo do ano. Talvez passe bastante disso antes de ter efeito sobre os preços. E é possível que seja a única forma de o mundo político acordar para o fato de que destruir a economia do país não vai evitar a punição merecida pela corrupção. A queda de braço entre a classe política, acompanhada das empresas que fizeram no jogo sujo, e o restante da sociedade está criando uma conta cara para quem não tem como se proteger da crise econômica.

em alta

Black Friday

A data de compras começou no mundo virtual e neste ano se tornou a última esperança de todo o varejo para salvar um ano de vacas magras. Com isso, o dia das promoções entrou de vez no calendário do consumo brasileiro.

em baixa

BTG Pactual

O banco que era um dos queridinhos do mercado financeiro caiu em desgraça com a prisão de André Esteves. A instituição perdeu mais de R$ 6 bilhões em valor de mercado e sua nota de crédito passou a ser ameaçada.

Volvo

A Volvo vai montar um memorial sobre segurança no trânsito em sua sede na Cidade Industrial de Curitiba. O projeto faz parte de sua política de educação para a segurança e contará com uma atração apresentada recentemente em uma feira do setor: um caminhão que simula um tomabamento. O centro estará preparado para receber escolas interessadas no tema.

Providência

Mais de um ano após ter o controle comprado pela americana PGI, a Companhia Providência anunciou o resgate de todas as ações que ainda circulavam no mercado após a oferta de aquisição feita pela empresa. Com isso, ela fecha definitivamente o capital. A Providência divulgou uma alta de 26% na sua receita líquida no terceiro trimestre, chegando a um total de R$ 255 milhões. No ano até setembro ela foi de R$ 696 milhões. A receita maior não compensou as perdas com o câmbio. No terceiro trimestre, o prejuízo foi de R$ 12 milhões, acumulando R$ 55 milhões no ano, valor igual ao do mesmo período de 2014.

Madero

A rede de restaurantes Madero fechou o planejamento para os próximos dois anos. A empresa terá ao fim deste 61 unidades. No ano que vem, deve chegar a 85, com expansão concentrada no modelo de contêineres (serão 35 desse segmento, 44 stakehouses e 8 de outros modelos). Em 2017, a meta é chegar a 121 restaurantes, com faturamento perto de R$ 500 milhões. E a rede decidiu que não terá mais franquias. As lojas serão próprias.

Dunlop

Mesmo em um ano de crise, a Dunlop, que tem sua fábrica de pneus em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, comemora o fato de estar próxima de atingir sua meta de produzir 15 mil unidades por dia. A marca, que pertence à Sumitomo, assinou recentemente um contrato com a Toyota para fornecer os pneus que vão equipar a nova Hilux e vem crescendo no mercado de reposição, no qual já tem 10% de participação. Neste ano, a fábrica aumentou o número de funcionários em 32% e emprega hoje 1.257 pessoas.

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