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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O mercado de trabalho brasileiro iniciou o segundo semestre com resultado negativo e completou o 16º mês consecutivo de demissões superiores a contratações. O país fechou 94,7 mil postos de trabalho em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho.

Apesar de as demissões persistirem, a quantidade de vagas encerradas foi menor que em julho do ano passado, quando foram fechadas mais de 150 mil vagas.

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Para o Ministério do Trabalho, esse resultado mostra uma “recuperação gradual da economia”. O ministro da pasta, Ronaldo Nogueira, avalia que, no segundo semestre, as contratações podem superar as demissões.

Mesmo com a melhora do resultado no mês passado, as demissões acumuladas de janeiro a julho representam o pior resultado da série histórica do governo, que começa em 2002. As demissões superaram as contratações em 623,5 mil vagas nos sete primeiros meses deste ano.

No mesmo período do ano passado, a quantidade de vagas fechadas era de 485 mil. Nos demais anos, as contratações superaram as demissões de janeiro a julho.

Exceções

Apesar de a maioria dos setores da economia ter demitido mais trabalhadores do que contratou, a agricultura abriu 4,25 mil postos de trabalho no mês passado. A administração pública também contratou 237 pessoas a mais do que demitiu.

O setor de serviços, por outro lado, foi o que mais demitiu: 40,4 mil postos fechados só no mês de julho. Em seguida, aparece a construção civil, com o fechamento de 27,7 mil vagas. O encerramento de vagas no comércio somou 16,2 mil e na indústria de transformação, 13,3 mil.

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