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Shopping de Curitiba com quiosques ao lado da praça de alimentação: opção de negócio de baixo investimento. | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Shopping de Curitiba com quiosques ao lado da praça de alimentação: opção de negócio de baixo investimento.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

Com o consumo em baixa e os custos em alta, ficou inviável para muitos empreendedores manter uma loja tradicional de rua ou em um estabelecimento comercial. Uma prova disso é que em 2016, pela primeira vez em 12 anos, os shoppings centers fecharam mais lojas do que abriram. Os 761 empreendimentos em operação no Brasil tiveram um saldo negativo de 18,1 mil pontos de venda no ano passado.

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Para quem deseja empreender mesmo na crise, uma forma de diminuir os custos da operação é encontrar opções de negócios que podem ser abertos em espaço pequenos, como quiosques, estandes e pequenos caminhões. Com isso, o empreendedor consegue negociar um aluguel mais barato e tem a opção de mover o negócio para outro lugar mais rentável. É também uma oportunidade de testar a aceitação do produto ou serviço antes de se comprometer com custos mais elevados.

As opções de negócios que podem ser abertos em espaços pequenos vão desde o tradicional ramo da alimentação até a confecção de produtos personalizados, como canecas e camisetas. Conheça algumas ideias:

Zee Dog vende acessórios para animais de estimação em quiosquesAntônio More/Gazeta do Povo

Acessórios

Bijuterias, bolsas, cintos, carteiras e óculos de sol e de grau são alguns dos acessórios que podem ser vendidos em pequenos espaços, como quiosques em shoppings ou barracas em feiras itinerantes. Marcas famosas, como Chilli Beans, Mercadão dos Óculos, MyGloss Acessórios e Balonè Acessórios oferecem opções de franquias no formato de quiosque. É possível, ainda, que o próprio empreendedor fabrique o produto e abra sua empresa com marca própria. Mas, para isso, terá que investir em divulgação para tornar o seu produto conhecido. Outro caminho é apostar em um nicho, como acessórios para animais de estimação.

Venda de doces em bicicletas é uma opção.Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Alimentação

O segmento de alimentação reúne vários dos negócios que são abertos em espaços pequenos. Aquela ideia de ter um amplo restaurante com mesas e diversos garçons para atender os clientes deu espaço às novas tendências do momento: quiosques, food trucks e foods bikes. Esses estabelecimentos podem ser abertos em centros comerciais, espaços públicos (dependendo da legislação de cada município), feiras e eventos. O ideal é que o empreendedor se especialize em um nicho, como alimentação saudável ou confeitaria. Em Curitiba, por exemplo, já há quem venda bolo em potes em um carrinho em formato de quiosque e alfajor e brigadeiro em bicicleta.

Barão da Cerveja vende cerveja artesanal em um quiosque.Reprodução/Facebook

Bebidas

Outra área com várias oportunidades de negócio é o segmento de bebidas e sorvetes. Os negócios mais tradicionais são os quiosques de sorvetes e picolés. Marcas famosas, como McDonald’s e Bob’s oferecem opções de franquias de quiosques que podem ser abertas em shopping ou em espaços comerciais a céu aberto. Mas, para quem quer fugir do sorvete, é possível vender cerveja artesanal, sucos naturais e café. A recomendação é, assim como no segmento de alimentação, se especializar em um nicho de mercado.

O negócio de fazer chaves exige espaço pequeno; mas a dica é vender acessórios como cadeados e fechaduras.Pixabay

Chaveiro

Um dos negócios mais tradicionais é o chaveiro. Normalmente presente em pequenas barracas ou cabines em supermercados, os chaveiros começaram a marcar presença em shoppings centers e outros tipos de centros comerciais. Como não demanda muito espaço, é uma opção para quem quer fugir da ideia de abrir um negócio que precise de investimento em infraestrutura. O ideal é que o chaveiro, além de prestar o serviço, venda acessórios, como cadeados e fechaduras, para complementar a receita.

Usenatureza vende em quiosques camisetas com estampas de raças de animais.Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo/Arquivo

Camisetas personalizadas

Produtos personalizados costumam atrair pessoas em busca de peças exclusivas e, por isso, têm maior valor agregado. Uma área que está em alta é a de camisetas personalizadas. Em um pequeno espaço, você pode colocar alguns produtos para amostra e, em um computador ou catálogo impresso, mostrar todos os tipos de personalização que são possíveis em sua loja. Para quem for querer fazer camisetas estampadas de personalidades ou personagens famosos, é preciso, primeiro, virar um licenciado e pagar a taxa de royalties. Um exemplo é a Piticas, do interior de São Paulo, que vende camisetas com estampas divertidas, que acompanham as tendências da cultura pop e de heróis. Já a Usenatureza é uma marca própria de Curitiba que vende em quiosques camisetas com estampas de raças de animais. É possível fazer encomendas com a foto do seu animal de estimação.

Doces e balas são produtos de alta rotatividade.Antônio More/Gazeta do Povo

Doces e balas

As lojas de doces e balas são uma opção de negócio com baixo investimento e de produtos com alta rotatividade. Diferente das distribuidoras que precisam de espaços grandes para armazenar e estocar ampla variedade de produtos, as lojas podem optar por poucos produtos de alta rotatividade e ser abertas em quiosques, no meio dos corredores dos shoppings centers. As marcas Cacau Show e Chocolate Brasil Cacau oferecem opções de franquias na área de chocolate e a Fini, de doces em geral.

Happy Hands abriu uma esmalteria em aeroporto do Rio.Reprodução Facebook

Esmalteria

Serviços de manicure fora dos salões de beleza são muito procurados por pessoas que precisam retocar o esmalte ou que precisam fazer as unhas para um compromisso de última hora. O ideal é o que empreendimento esteja bem localizado, em um espaço com grande circulação de pessoas, principalmente mulheres. No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi aberta a esmalteria Happy Hands em um quiosque com duas bancadas para atendimento das clientes que estão indo viajar. Para quem não quer prestar o serviço, é possível virar um licenciado de marcas de esmaltes e vender os produtos em um pequeno estande.

Quiosques que permitem que o comprador em potencial experimente os games têm um diferencial em relação às lojas tradicionais.Hugo Harada

Jogos eletrônicos

Vender jogos eletrônicos e acessórios que estão em alta em pequenos quiosques também é uma opção de negócio para quem quer fugir das tradicionais lojas comerciais. Uma forma de se diferenciar da concorrência e chamar a atenção dos consumidores é colocar aparelhos de vídeo game e computadores conectados aos jogos e deixá-los disponíveis para teste dos clientes. O empreendedor também pode oferecer o serviço de suporte e conserto para ampliar a receita da loja.

Originatto vende artigos de papelaria e decoração em um quiosque.Reprodução/Facebook

Papelaria e decoração

Mesmo com os aparelhos eletrônicos cada vez mais inseridos na rotina das pessoas, artigos de papelaria e decoração continuam a atrair quem gosta de decorar a casa e o escritório e ter contato com objetos físicos. Normalmente, o empreendedor do ramo abre uma loja tradicional para poder expor todo o leque de produtos que possui em seu estoque. Mas, para aqueles que não querem gastar tanto dinheiro ou que possuem pouco estoque, abrir um quiosque ou estande em feiras e eventos é uma alternativa mais viável. Para fugir da concorrência direta com grandes redes, o recomendado é que o empreendedor foque em um nicho de mercado, com produtos personalizados ou feitos de forma artesanal. A Originatto, de Curitiba, vende desde canecas e porta-retratos personalizados a agendas.

Perfumes e cosméticas sempre são opções de presentes para amigos e parentes.Henry Milleo/Gazeta

Perfumes e cosméticos

Perfumes e cosméticos sempre marcam presença em listas de presentes para amigos e familiares e costumam ser boas opções de negócio. As marcas famosas, como Clinique, quem disse, Berenice? , Eudora e Contém1g possuem opções de quiosque para quem quer apostar no formato menor para entrar no mundo dos negócios. Já para aqueles que querem fugir das grandes marcas, há a opção de garimpar no mercado produtos de fabricação caseira ou não tão conhecidos no Brasil.

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