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 | Divulgação/Cacau Show /
| Foto: Divulgação/Cacau Show /

A rede de chocolates finos Cacau Show dobrou de tamanho nos últimos cinco anos ao saltar de mil lojas para mais de 2 mil unidades neste ano. A expansão foi resultado do investimento feito nas fábricas da empresa e na ampliação da divulgação do produto para todos os tipos de público. O desafio agora é levar as trufas até a porta dos clientes que, por falta de interesse ou oportunidade, deixam de visitar a rede.

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Para continuar crescendo e não dar espaço para as concorrentes, a marca lançou o modelo de revendedor, em que a pessoa recebe um catálogo com os produtos para apresentar a clientes pessoas físicas e jurídicas e, após fechar a venda, comprar o item na loja com desconto e entregar no endereço do cliente.

Resultados

A Cacau Show faturou R$ 2,66 bilhões em 2015 e espera alcançar R$ 3 bilhões neste ano. A empresa emprega 7,5 mil pessoas e possui 2.020 lojas. Do total, 158 estão no Paraná e o plano é inaugurar 17 novas unidades no estado até o fim deste ano.

Implantado no último ano, o sistema de vendas domiciliares corresponde a 4% do faturamento da rede e a expectativa é de que chegue a 10% até o próximo ano. Atualmente, a rede conta com 6,2 mil revendedores e o objetivo é ter 10 mil até o final de 2016.

“É uma maneira de estarmos mais próximo do consumidor”, diz Alexandre Costa, fundador e presidente da Cacau Show, que começou o negócio entregando chocolates em um fusca para, depois, apostar no modelo de loja física.

Investimentos

Com capacidade para produzir até 35 mil toneladas de chocolate por ano, a Cacau Show conta com cinco fábricas, sendo quatro localizadas no estado de São Paulo e uma em Curitiba. O investimento de maior valor foi a construção de um novo complexo industrial em Itapevi, cidade paulista, no valor de R$ 100 milhões. Em Curitiba, que representa 2,1% do volume de todo o negócio da empresa, serão investidos R$ 200 mil até o fim do ano.

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Alexandre Costa, fundador e presidente da Cacau ShowLailson Santos/Divulgação

Os investimentos têm como objetivo dar maior produtividade à empresa. Como a marca trabalha com insumos de maior valor agregado, depende da produção em grande volume para oferecer um preço mais competitivo aos consumidores. “Compramos equipamentos novos para dar maior eficiência e produtividade”, diz Alexandre Costa.

Preço baixo

A busca por preços acessíveis é uma marca do grupo. Quando começou o negócio, em 1988, Costa tinha em mente que era possível produzir um chocolate fino – que possui maior quantidade de cacau na formulação – sem praticar preços exorbitantes. “Chocolate bom, gostoso, bonito, bem embalado e com um custo acessível às pessoas”, resume Alexandre Costa ao falar da proposta de valor da empresa.

O modelo deu resultado e as cinco fábricas da marca produzem, atualmente, 18 milhões de quilos de chocolate por ano. Segundo o fundador, a expectativa é só aumentar esse número, pois há espaço para mais 1 mil novas lojas, principalmente em cidades mais distantes onde a empresa ainda não está presente.

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