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Não é de hoje que venho observando a quantidade de incentivos oferecidos às startups brasileiras. Seja por meio de novos programas alavancados por iniciativas governamentais, ou por fundos de venture capital, essa grande oferta de investimentos tem seus motivos. O novo modelo de negócios caracterizado pela gestão compartilhada e colaborativa entrega produtos baseado num tripé que encanta os olhos dos investidores: empreendedorismo, inovação e lucro.

Mas, nem tudo são flores nesse cenário. A queixa dos investidores é que ideias boas e viáveis não surgem com tanta facilidade assim. Porém, como presidente de uma escola de negócios, tenho que discordar desse posicionamento. Posso dizer que não se precisa ir tão longe para encontrar ideias inovadoras, pois o meio acadêmico está cheio delas.

Já se foi o tempo em que os trabalhos de conclusão de curso traziam apenas longas discussões teóricas. Hoje, percebo com uma frequência cada vez maior que os projetos trazem propostas de negócios concretos e pioneiros. É a nova geração de conhecimento a serviço da inovação e com benefícios de mão dupla: de um lado empreendedores pesquisadores que podem adotar uma modelagem rápida para "fazer acontecer", e de outro as empresas que encontram nesses trabalhos do meio acadêmico uma oportunidade de negócio inovador, com estudos que fundamentam a viabilidade do empreendimento, minimizando os riscos naturais das novas iniciativas.

Com base nesse novo contexto, o Isae está reposicionando o modo de atuação da sua Incubadora, que se tornará um centro de inovação empresarial, como foco na aceleração de startups, que serão devidamente acompanhadas por adequados processos de mentoria.

Nós já fizemos a nossa aposta, e vocês?

Norman de Paula Arruda Filho, presidente do Isae/FGV, membro da diretoria do Comitê Brasileiro do Pacto Global, um dos mobilizadores dos Princípios para Educação Empresarial Responsável da ONU no Brasil, e fundador da Cátedra Ozires Silva de Empreendedorismo e Inovação Sustentáveis.

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