O governo pretende realizar o leilão da Celg-D, distribuidora de energia do Estado de Goiás controlada pela Eletrobras, em novembro, segundo o secretário executivo do ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Após participar de reunião com investidores no BNDES, no Rio de Janeiro, o secretário afirmou que o edital deverá ser publicado em outubro, para a realização do leilão em novembro e a assinatura do contrato em janeiro.
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Paulo Pedrosa disse que os investidores têm demonstrado bastante interesse pela compra da Celg. O governo teve de cancelar o leilão da Celg que estava previsto para agosto por falta de interessados. O processo de venda da distribuidora foi revisto e o valor mínimo de venda foi reduzido de R$ 2,8 bilhões, para R$ 1,8 bilhão.
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A energia solar parecia pronta para decolar no Brasil com a instalação de grandes usinas geradoras, mas esse processo está mais complicado do que parecia.
Leia a matéria completa“A gente tem percebido disposição das empresas e de vários bancos financiadores em participar do leilão da Celg”, afirmou o secretário.
Segundo Pedrosa, grandes grupos do setor elétrico participaram da reunião desta quarta-feira e demonstraram interesse em disputar o leilão da empresa. Ele citou as empresas CPFL/State Grid, Iberdrola, Neoenergia, Enel, Energisa, Equatorial, entre outros.
Já o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, disse que as outras seis subsidiárias da Eletrobras distribuidoras de energia das regiões Norte e Nordeste serão preparadas para serem privatizadas, possivelmente, no segundo semestre do próximo ano.
Crédito
O superintendente da área de Desestatização do BNDES, Rodolfo Torres, destacou que o banco, além de apoiar o leilão da distribuidora, também pretende oferecer financiamento para o plano de investimentos na companhia pelos futuros compradores. O nível de financiamento futuro para a distribuidora ainda serão definidos.
Segundo o superintendente, nesta semana o banco está fazendo a revisão nas condições de financiamento para o setor de infraestrutura como um todo e, consequentemente, para o o setor de energia.
“As condições estão sendo redefinidas, reavaliadas para todos os setores de infraestrutura e, em particular, para o setor de energia. Isso será brevemente anunciado. Mas fica claro o compromisso que o BNDES sempre teve com setores de infraestrutura, que é prioridade para o governo federal e para o banco”, destacou Torres.
Também participou do encontro no BNDES a governadora de Goiás, Ana Carla Abraão.
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