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Os sócios Taiza, Victor e Renata não se afastaram das salas de aula para tocar o negócio. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Os sócios Taiza, Victor e Renata não se afastaram das salas de aula para tocar o negócio.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Muitos negócios nascem a partir de experiências pessoais. Foi assim que surgiu a Tea Time, escola de inglês curitibana voltada para pessoas que já passaram dos 50 anos. Há cinco anos, a administradora Renata Gardiano precisou ajudar uma tia que queria aprender inglês depois que a filha se casou com um norueguês. “Não conseguia pensar onde ela poderia aprender. Em qualquer escola você estuda com adolescente ou com executivo. E não era o ritmo que ela queria e precisava. Ela precisava de um inglês para se comunicar. Não para fazer prova ou ter vocabulário técnico”, lembra.

Apesar de já ter experiência como professora do idioma, Renata decidiu que antes de dar corpo ao negócio precisava se especializar. E foi na pós-graduação voltada para metodologia da língua inglesa que conheceu a sócia Taiza Lombardi, formada em Letras e com experiência acadêmica. Pouco tempo depois, com economias próprias de Renata, as duas deram o pontapé inicial no empreendimento.

Após dois anos de atuação em um espaço reduzido, as duas empreendedoras decidiram que era o momento para a primeira expansão. “Mudamos para esta sede em janeiro deste ano. Era a hora, pois o espaço anterior não comportava mais o número de alunos”, diz Renata. Foi neste momento que o também administrador Victor Curi entrou para fazer parte da sociedade. “Fechamos 2014 com algo em torno de 70 alunos. Hoje já temos 100”, afirma Victor.

Modelo especial

A metodologia da escola é focada nas necessidades desse público mais maduro, que busca na escola uma forma de se comunicar em viagens para o exterior e também em outras experiências do dia a dia. “Trabalhamos com um objetivo bem linguístico, de comunicação mesmo. Por mais que usemos materiais tradicionais, aquilo é uma ferramenta para atingir o objetivo do cotidiano”, afirma Taiza.

Além das aulas regulares, feitas normalmente em grupos de até oito pessoas em salas que lembram mais um espaço de debates, os alunos contam ainda com atividades extracurriculares que acontecem dentro e fora da escola para estimular o uso do inglês.

Recentemente um grupo participou de um workshop de fotografia com saída externa para captar os melhores cliques de Curitiba. Tudo em inglês, claro. “Todas as nossas atividades são voltadas para o dia a dia. Para o aeroporto, para o restaurante. Nós não focamos em gramática e não temos avaliação formal”, diz Taiza.

Segundo Victor, cerca de 80% dos alunos são mulheres, com média de idade de 65 anos. O aluno mais velho tem 85 anos. Os três proprietários também são professores e o corpo docente da escola conta com mais outros quatro profissionais.

Os empresários afirmam que pretendem expandir em novas unidades e ampliar o negócio para modelos de franquia. “Com essa pequena experiência que já tivemos, percebemos que há espaço, mas ainda estamos discutindo isso porque não queremos dar um passo maior do que a perna”, diz Renata.

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