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O chefe de recursos humanos da Air France, Xavier Barbosa, teve a camisa rasgada pelos manifestantes. | JACKY NAEGELEN/REUTERS
O chefe de recursos humanos da Air France, Xavier Barbosa, teve a camisa rasgada pelos manifestantes.| Foto: JACKY NAEGELEN/REUTERS

Executivos da Air France retiraram-se às pressas de uma reunião nesta segunda-feira (5) sobre cortes de empregos em massa após funcionários revoltados com bandeiras e cartazes entrarem na sala.

O chefe de recursos humanos e relações trabalhistas, Xavier Broseta, teve sua camisa rasgada, ficando com a gravata pendurada no pescoço, e teve que abrir caminho entre a multidão de trabalhadores para escapar.

Broseta e o presidente-executivo da Air France, Frederic Gagey, estavam apresentando um drástico plano de corte de custos, descrito pela companhia como um “Plano B” após não conseguir persuadir os pilotos a aceitarem um plano menos radical. O presidente da Air France já tinha saído da sala antes da interrupção.

A controladora Air France-KLM disse que planeja tomar ações legais contra a violência adotada contra seus executivos.

A Air France confirmou na reunião, que não será retomada nesta segunda-feira, que planeja cortar 2,9 mil empregos até 2017 e retirar 14 aeronaves de sua frota de longa distância, conforme haviam antecipado duas fontes sindicais.

Os cortes incluem 1,7 mil funcionários de terra, 900 de cabine e 300 pilotos, disseram as fontes. O negócio de longas distâncias será reduzido em 10%.

A companhia aérea francesa também pretende cancelar seu pedido por aeronaves Boeing 787 Dreamliner, disseram as fontes. A Air France-KLM tem 19 jatos 787-9 e seis 787-10 encomendados.

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