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A forte queda na venda de veículos novos no Brasil começou a afetar mais intensamente integrantes da cadeia produtiva da indústria automobilística brasileira. Duas grandes fabricantes de pneus no Brasil, a Bridgestone e a Michelin, estão avaliando medidas de corte da produção por meio de afastamento de trabalhadores. Elas se juntarão à Pirelli, que possui aproximadamente 1,5 mil funcionários em lay-off (suspensão temporária dos contratos) nas quatro fábricas que tem país.

21,5%

foi a queda a queda nas vendas de pneus às montadoras de veículos entre janeiro e abril deste ano em relação a igual período de 2014, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneus (Anip). Já as exportações de pneus acumulam recuo de 13,5% no período. Apenas o mercado de reposição como um todo se manteve em alta (10,9%), aliviando o desempenho de vendas totais de pneus das associadas da Anip, que acumulam queda de 2% na mesma base de comparação.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região, Márcio Ferreira, a Bridgestone informou, na semana passada, que pretende até julho dar férias coletivas aos trabalhadores na fábrica de Santo André (SP). O número de funcionários que poderão ser afastados temporariamente, no entanto, ainda não foi definido pela empresa.

De acordo com a companhia, as medidas estão sendo estudadas para as quatro fábricas no país: Santo André, Camaçari (BA), Campinas (SP) e Mafra (SC) , nas quais trabalham cerca de 3,7 mil pessoas ao todo.

Já a Michelin informou ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Artefatos de Borracha e Afins (Stiaberj) que tem a intenção de adotar alguma medida de corte de produção a partir de junho na fábrica em Itatiaia (RJ). Em nota, a empresa afirmou que vai adaptar a produção à demanda do mercado com “eventuais paradas” na fabricação de pneus para ônibus e caminhões “ao longo das próximas semanas”.

No início de maio, a Pirelli colocou 1,5 mil trabalhadores em lay-off por cinco meses nas fábricas de Santo André (SP), Campinas (SP), Gravataí (RS) e Feira de Santana (BA). O número equivale a 12,5% de toda a mão de obra da fabricante de pneus.

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