O Federal Reserve (Fed, banco central americano) decidiu nesta quarta-feira (29) manter os juros de referência nos Estados Unidos entre 0% e 0,25%, e ofereceu uma visão otimista da economia do país, o que representa que o esperado aumento das taxas pode ocorrer na próxima reunião da instituição, em setembro.
“O mercado de trabalho continuou a apresentar melhora, com sólida criação de empregos e desemprego em baixa”, diz o comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto divulgado ao término de sua reunião de dois dias para analisar a política monetária dos EUA.
Trabalho
A taxa de desemprego no país fechou o mês de junho em 5,3%, a mais baixa desde 2008. Além disso, o banco central americano apontou que a economia mantém seu crescimento em um ritmo “moderado”, embora reconheça que a inflação, que em junho registrou 0,1% no período dos 12 últimos meses, ainda segue abaixo da meta de 2% a médio prazo.
A decisão de hoje de manter os juros foi tomada de forma unânime por todos os membros do Conselho de Governadores do banco central, presidido por Janet Yellen.
“O Fed está dando pequenos passos na direção da alta. Melhoras suficientes aconteceram no mercado de trabalho e o Fed só precisa de um pouco mais de evidências para dizer que é a hora. É o cenário de inflação que continua a ser como um espelho distorcido”, disse o estrategista-chefe de portfólio do Wells Fargo Funds Management, Brian Jacobsen.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião