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Após o governo ceder em pontos importantes das mudanças em regras do seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso para pescadores artesanais, o relator da medida no Congresso, senador Paulo Rocha (PT-PA), decidiu também afrouxar o ajuste para produtores rurais.

Para essa categoria, o relatório de Rocha determina uma regra diferenciada – será preciso trabalhar 180 dias para ter acesso ao seguro-desemprego. O senador informou essa decisão nesta quarta-feira (15), durante discussão na comissão mista montada para debater e votar a medida.

Para os demais trabalhadores, o texto atual determina uma carência mínima de um ano trabalhado para ter direito ao benefício. A medida provisória original, enviada por Dilma Rousseff, definia um mínimo de 18 meses trabalhados para se ter acesso ao seguro.

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Adiamento

As discussões sobre as medidas provisórias que endurecem as regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários ficaram para a próxima semana.

A votação do relatório final do texto que mexe no seguro-desemprego, seguro-defeso e abono salarial está marcada para a próxima quarta-feira (22). A discussão da outra medida provisória, que altera as regras para acesso ao auxílio doença e pensão por morte, também ficou para a próxima semana.

Até lá, o relator poderá incorporar outras mudanças à medida provisória. Um dos pontos em que o governo poderá ceder mais é em relação ao abono salarial.

Nesta quarta (15), Rocha afirmou que acrescentou ao seu voto o pedido para que o governo crie duas comissões – uma para discutir formas de reduzir a rotatividade no país e outra para discutir uma alternativa ao fator previdenciário.

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