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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/Arquivo

Em mais uma tentativa de impor uma agenda positiva, o governo federal anunciou nesta sexta-feira (1º) a extensão do prazo para retirada do abono salarial do PIS/Pasep referente a 2015, que havia sido encerrado na quinta-feira (30).

Os trabalhadores que não recuperaram o pagamento em um agência da Caixa Econômica Federal poderão retirá-lo entre os dias 28 de julho e 31 de agosto.

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Segundo o Ministério do Trabalho, 1,2 milhão de pessoas não sacaram o benefício, equivalente a um salário mínimo, o que representa cerca de 5% de 23,6 milhões que têm direito a receber o abono.

O valor não retirado é de cerca de R$ 880 milhões, levando-se em conta que o valor atual do salário mínimo é de R$ 880. Os recursos não sacados retornam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O porcentual de 5% é semelhante à média de anos anteriores. Perguntado o motivo de ter sido aberta uma exceção neste ano, o ministro Ronaldo Nogueira justificou que a meta do governo federal é atingir a integralidade do saque do beneficio.

“O porcentual permanece na média dos últimos anos, porém, o governo federal inova nessa iniciativa, ampliando o prazo e tentando estabelecer um percentual maior”, disse, ressaltando que o governo federal ampliará campanhas informativas.

Têm direito ao abono pessoas cadastradas no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base de atribuição do benefício e que exerceram atividade remunerada durante pelo menos 30 dias no ano-base.

Além disso, o trabalhador tem que ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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