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Pelo menos cinco agências de transporte marítimo conseguiram autorização judicial para que seus navios atracassem no Porto de Paranaguá, no litoral do estado. As empresas entraram individualmente com mandados de segurança, acatados pela Justiça em caráter liminar. O movimento no terminal portuário é afetado por uma greve de servidores da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela emissão de um certificado que libera a entrada e a saída de pessoas a bordo dos navios.

Um mandado de segurança com pedido de liminar apresentado à Justiça pelo Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Paraná (Sindapar) deve ser julgado nesta segunda-feira (23). Caso a liminar seja concedida, navios de todas as empresas poderão realizar suas operações no porto, apesar da paralisação dos servidores da Anvisa.

Enquanto isso não acontece, só no último fim de semana, o prejuízo calculado às empresas cujos navios não puderam atracar é estimado em R$ 6 milhões. Segundo o Sindicato dos Operadores Portuários (Sindop), o valor envolve custos como a estadia de contêineres e também a taxa de demurrage (a estadia do navio).

Greve continua

A greve dos servidores da Anvisa continua, sem previsão de fim. A sede da agência no litoral permanece fechada. Com isso, os serviços de inspeção sanitária – inspeção a bordo dos navios com o objetivo de verificar se há contaminação – não estão sendo realizados. Uma reunião que estava marcada para negociar o fim da greve foi cancelada e, até a manhã desta segunda-feira, não havia sido reagendada.

Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a fila de navios ao largo de Paranaguá era de 126 embarcações na manhã desta segunda-feira. Além da greve, outros fatores – como o mau tempo – também afetam o movimento no porto.

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