A greve dos trabalhadores da Volvo entrou no 15º dia nesta quinta-feira (28) sem previsão de acordo entre montadora e funcionários. Segundo o Sindicatos dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), “os cerca de 2,5 mil trabalhadores continuam mobilizados por um acordo salarial justo, que contemple uma primeira parcela do PLR de R$ 9,5 mil”. Até agora, a empresa propôs o pagamento de R$ 7,8 mil, mas a proposta foi rejeitada pela maioria.
De acordo com SMC, os trabalha dores retornam à fábrica para nova assembleia apenas na próxima segunda-feira, dia 1° de junho.
Quatro montadoras suspendem a produção em junho
Pelo menos 34,7 mil trabalhadores devem começar o próximo mês em casa, em férias coletivas ou licença
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A nova proposta da empresa, segundo o sindicato, previa: lay-off (suspensão provisória do contrato de trabalho) de sete meses, sendo cinco em regime normal (onde os trabalhadores recebem seguro-desemprego e a complementação salarial da empresa) e dois com a Volvo assumindo a integralidade do salário; Plano de Demissão Voluntária (PDV), com pagamento de salários e mais os direitos trabalhistas previstos até 15 de dezembro de 2015, mais um pacote de um a quatro salários de acordo com o tempo de empresa, mais a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2015; manutenção do PLR referencial de R$ 30 mil, levando em conta o mesmo volume de produção de 2014, mas sem os limitadores mínimos.
A primeira parcela que inicialmente era de R$ 5 mil, para pagamento em junho, passou para R$ 7,8 mil; reajuste salarial sem ganho real, com base apenas no INPC; e compensação dos dias parados por meio do banco de horas.
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