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Fashion Outlet de São José dos Pinhais seguirá o projeto do empreendimento de Tijucas (SC) | Divulgação/
Fashion Outlet de São José dos Pinhais seguirá o projeto do empreendimento de Tijucas (SC)| Foto: Divulgação/

A inauguração do outlet de luxo da rede Iguatemi Empresas de Shopping Centers no litoral de Santa Catarina, que estava prevista para este ano, só deve acontecer em 2018, ainda sem um mês definido. A opção da empresa em não abrir o novo espaço nesse momento consta no Relatório da Administração 2016 divulgado na última semana e foi confirmada pela rede, por meio da assessoria. Já o “irmão” paranaense do outlet, que é esperado para o ano que vem na região de Curitiba, tem a previsão de abertura mantida.

O outlet em Santa Catarina será construído na BR-101 em Tijucas, entre Balneário Camboriú e Florianópolis, e deveria abrir as portas em outubro deste ano, mas a pedido dos lojistas e pelo “ano desafiador”, como a empresa classificou 2016, a opção foi deixar a inauguração para o próximo ano.

“2016 foi muito focado na reorganização das operações desses lojistas, todos começaram a ter um bom trabalho focado nas operações existentes. E, então, a Iguatemi teve a demanda para postergar um pouco o projeto e começar as obras em 2017 para terminar em 2018”, informou o grupo.

O outlet catarinense deverá ter 30 mil m², com um investimento de quase R$ 150 milhões feito pela companhia. Lojas como Calvin Klein, Nike, Le Lis, John John, The North Face, New Balance, Track & Field, Asics, Tramontina e Apple são algumas que devem fazer parte do novo espaço.

No Paraná, o negócio tem formato semelhante ao adiado no estado vizinho e, de acordo com a assessoria do grupo, a abertura segue marcada para 2018, como no “plano original”. O I Fashion Outlet Paraná ficará na BR-376 em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Resultados

Carlos Jereissati, CEO da Iguatemi Empresas de Shopping Centers, em texto divulgado junto ao relatório da administração, afirma que o ano de 2016 foi fechado com “excelentes resultados”. Para o CEO, o principal destaque, e exemplo do bom ano, são as vendas totais dos 18 shoppings do grupo, que somaram R$ 12,7 bilhões no ano passado.

Segundo o documento, a empresa fechou o ano com receita líquida de R$ 668,1 milhões, 5% a mais quando comparado aos R$ 636,2 milhões de 2015. Já o lucro líquido da companhia caiu cerca de 15%, indo de R$ 193,65 milhões em 2015 para R$ 164,19 milhões no ano passado. Ainda segundo o documento, a receita maior é resultado do “volume elevado” de descontos a lojistas, dados pela economia ainda enfraquecida.

Outro dado com destaque no relatório é o Ebitda (sigla para o lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação), que registrou um valor de R$ 512 milhões em 2016. O número é maior que o ano anterior, quando foi de R$ 503 milhões, e, de acordo com o documento, está acima do que era esperado.

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