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| Foto: Divulgação/Apple

O iPhone está de aniversário. Completando 10 anos em 2017, o smartphone da Apple é o símbolo da revolução dos gadgets portáteis. Mais que isso, foi a grande inovação tecnológica dos últimos anos.

Mas, se hoje isso é consenso, há uma década, nem todo mundo apostava suas fichas no aparelhinho que trazia teclado touch screen, sem as teclas imortalizadas no BlackBerry, e uma série de serviços convergentes. E muita gente embarcou nesse grupo.

Relembre algumas previsões desastrosas, feitas em 2007, sobre o futuro do smartphone mais conhecido do mundo:

Não vai ter mercado...

Para Steve Ballmer, CEO da Microsoft à época, o iPhone ficaria restrito a um pequeno grupo. AÀ revista de tecnologia Wired, ele disse: “Não tem chance de eles terem uma participação relevante de market share. Se você olhar para os 1,3 bilhões de telefones vendidos, eu iria preferir ter nosso software em 70% ou 80% deles do que nos 2% ou 3% que a Apple conseguirá”.

Em 2016, o iPhone fechou com 11,5% de market share. O Windows Phone, smartphone da Microsoft, tinha apenas 0,4%.

Essa tela touch não vai pra frente...

O site especializado em tecnologia TechCrunch viu alguns bons pontos no iPhone. Exceto um: o teclado touch screen, por toque. “Esse teclado virtual será tão útil para mandar e-mails e mensagens de texto como um telefone de girar. Não se surpreenda se um considerável contingente de compradores de iPhone expressar algum remorso em abandonar seu BlackBerry quando eles gastam uma hora por dia só para mandar e-mails quando estiverem na rua”.

Nem precisa dizer, mas o teclado touch screen virou o padrão...

É só modinha passageira...

Para o respeitado jornalista de tecnologia John Dvorak, o iPhone era modinha. “Estes telefones entram e saem de moda tão rapidamente que, a menos que a Apple tenha uma meia dúzia de modelos em seu estoque, mesmo que bem-sucedido em um primeiro momento, o telefone estará ultrapassado em três meses”, escreveu.

Após 10 anos, relembre a evolução do iPhone

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Quem precisa disso?

Para a NPR, era muita coisa junta. “É um telefone celular, um tocador de música, uma câmera, um dispositivo para acessar a web e muito mais. Pergunte a si mesmo se você realmente precisa de toda essa ostentação tecnológica.”

Está tudo errado...

O blog Suckbusters, bastante respeitado na época, enumerou as razões para o iPhone não dar certo. “Primeiro, o iPhone ignora as principais razões pelas quais o iPod fez sucesso: simplicidade e facilidade de uso. Em segundo lugar, o iPhone junta muitas funções em um único aparelho. Em terceiro lugar, os usuários vão detestar a interface touch screen pela falta de feedback tátil”.

Não tem 3G (e nem público)...

O The Guardian citou uma pesquisa na época para cravar: “o esperado iPhone, da Apple, que está sendo vendido nos EUA hoje, terá dificuldade em entrar no mercado por causa da falta de uma conexão 3G e baixa demanda por dispositivos convergentes”.

Não vale o que custa...

Para a revista Wired, se o iPhone custasse a metade do preço, até valeria a pena. “Não há como negar o fator ‘uau’. Mas, no geral, o iPhone não vale o preço. Por US$ 300 estaria perfeito, mas por US$ 600 [preço nos Estados Unidos na época do seu lançamento] é melhor comprar outra coisa pela metade do preço.

Não é disruptivo...

O guru da inovação e professor de Harvard Clayton Christensen não apostava suas fichas no smartphone. Muito pelo contrário. Para ele, os concorrentes estavam um passo adiante. “Eles [a Apple] lançaram uma inovação que os concorrentes estão fortemente motivados a bater. Não é verdadeiramente disruptiva. A história vai falar sobre isso, mostrar que a probabilidade de sucesso será limitada”.

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