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Após implante, torcedor passa por teste com celular para ver se chip foi implantado corretamente | Reprodução/Tigre
Após implante, torcedor passa por teste com celular para ver se chip foi implantado corretamente| Foto: Reprodução/Tigre

O modesto Clube Atlético Tigre, da Argentina, quer se tornar o primeiro time de futebol a oferecer uma carteirinha de sócio inusitada: um microchip implantado na pele capaz de carregar todas as informações do torcedor. O Passion Ticket, como foi batizado, foi anunciado nesta semana.

Segundo o clube, que usa o sugestivo slogan “leve seu time por dentro de verdade”, o mecanismo faz a identificação do torcedor por radiofrequência, permitindo que eles entrem no estádio com a aproximação de scanners. No chip vão informações como a adimplência (ou não) do torcedor. O acesso à arena se torna menos burocrático e mais rápido, defende o time.

Em um vídeo divulgado pelo Tigre, o chip é implantado no braço do torcedor.

“Essa nova opção de ticket nos permitirá oferecer uma experiência melhor para os torcedores. Eles enfrentarão menos filas e menos espera para entrar no estádio, inclusive usufruindo de benefícios exclusivos reservados aos detentores do chip”, disse Ezequiel Rocino, secretário-geral do Tigre. Ele aponta ter sido a primeira pessoa a utilizar este recurso de biohacking (termo técnico que define a tecnologia aplicada aos organismos).

Apesar do anúncio, o recurso poderá demorar para ser usado de fato. É que a novidade precisa de aprovação da Associação Argentina de Futebol (AFA) e de autoridades médicas. Além disso, o time destaque que o chip não se tornará obrigatório. As carteirinhas de plástico continuarão na ativa.

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