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Um juiz federal dos Estados Unidos nomeou nesta quarta-feira o Universities Superannuation Scheme Ltd (USS) e o escritório de advocacia de Pomerantz LLP como querelante principal e seu respectivo representante legal em ação judicial contra a Petrobras e seus principais executivos.

O USS, administrador de um fundo de pensão com sede em Liverpool, Inglaterra, vai representar todas as pessoas qualificadas e as empresas que pretendem processar a Petrobras, por conta de um esquema de corrupção gigante que ajudou a reduzir em cerca de 90 bilhões de dólares o valor da empresa em seis meses.

 Mais de três dezenas de executivos brasileiros, incluindo dirigentes de empreiteiras, foram denunciados no Brasil, em um caso que os promotores dizem ter envolvido sobrepreço de contratos, suborno e pagamento de propina a políticos.

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao Supremo Tribunal Federal 28 pedidos de inquérito para investigar 54 pessoas, com ou sem mandato parlamentar, suspeitas de envolvimento no esquema.

Ação

Em uma ação ajuizada no distrito sul de Nova York, em 8 de dezembro, alega-se que a Petrobras “fez declarações falsas e enganosas por desvirtuar os fatos e não divulgar a cultura de corrupção na empresa, que consistia em um esquema multibilionário de lavagem de dinheiro e suborno incorporado na empresa desde 2006.”

O juiz distrital Jed S. Rakoff escolheu USS entre quatro candidatos finais. A ação original foi apresentada pela firma de advocacia de Nova York Wolf Popper. O representante legal do USS na ação, o escritório Pomerantz, tem sede em Nova York.

O juiz Rakoff também ordenou que os representantes legais da pleiteante principal e da Petrobras compareçam à corte para novas diligências no dia 6 de março. Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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