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A lei antifumo, que proíbe o consumo de cigarros em ambientes fechados de uso coletivo, reduziu em 73,5% os níveis de monóxido de carbono no ar e no organismo de funcionários de bares e casas noturnas de São Paulo. É o que aponta estudo detalhado realizado pelo Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, feito em cerca de 700 estabelecimentos daquele estado.

Nas casas noturnas, o nível de monóxido de carbono em áreas totalmente fechadas passou de 5,02 partes por milhão (ppm), antes de a legislação entrar em vigor, para 1,35 ppm. Já a medição realizada em trabalhadores não fumantes apontou queda de 52,6% na contaminação do organismo por CO2, cuja média passou de 7,22 ppm para 3,29 ppm.

Nos bares a diminuição da poluição ambiental nas áreas fechadas foi de 73,1% e de 48% no organismo de empregados não fumantes (7,22 ppm para 3,75 ppm). Para a coordenadora da pesquisa, essa redução é muito significativa. A lei paulista serviu de exemplo para diversos estados e cidades do país. No Paraná e em Curitiba, vigoram leis semelhantes que também proíbem o fumo em locais de uso coletivo.

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