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O LinkedIn vai precisar melhorar a relação com investidores depois que a rede social para profissionais perturbou o mercado com uma previsão de receita anual bem abaixo das expectativas. As ações chegaram a cair cerca de 35% nesta sexta-feira (5), o que representa uma perda de mais de US$ 9 bilhões em valor de mercado.

A queda desta sexta é a maior desde que a LinkedIn abriu seu capital, em 2011. Após o encerramento do pregão regular americano na quinta-feira (4), as ações já haviam indicado recuo de 28%.

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Os papéis se desvalorizaram depois que a empresa divulgou na quinta-feira sua previsão de receita para este ano (de US$ 3,6 bilhões a US$ 3,65 bilhões), número abaixo da média das estimativas de analistas consultados pela Reuters (US$ 3,91 bilhões). O crescimento da receita publicitária também caiu: de 56% no quarto trimestre de 2014 para 20% no mesmo período de 2015

Pelo menos sete corretoras cortaram recomendações para a ação da LinkedIn de “comprar” para “manter”, afirmando que a elevada valorização da empresa não era mais justificável. Enquanto isso, pelo menos 22 corretoras reduziram o preço-alvo para a ação, com a RBC cortando em quase 50%, para US$ 156.

Estratégia

A revisão das previsões da empresa citam fraqueza nos negócios na Europa, Oriente Médio, África e região Ásia-Pacífico, “dadas as atuais condições econômicas globais”, disse o diretor financeiro Steve Sordello, em comunicado ao mercado.

O LinkedIn tem investido pesadamente em expansão com a compra de empresas, contratação de pessoal de vendas e a elevação de sua presença na China e outros mercados fora dos Estados Unidos, à medida que tenta fortalecer seu negócio principal de serviços de recrutamento de pessoal.

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