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Um terço da baixa renda usa metade do que ganha para pagar crédito. Saiba mais na Gazeta do Povo | Daniel Castellano/ArquivoGazeta do Povo
Um terço da baixa renda usa metade do que ganha para pagar crédito. Saiba mais na Gazeta do Povo| Foto: Daniel Castellano/ArquivoGazeta do Povo

Levantamento da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira (9) mostrou que 27% da população de baixa renda (até R$ 2 mil mensais) gasta mais da metade do que ganha com produtos financeiros como cartão de crédito, empréstimo consignado e pessoal, financiamento de automóvel, crédito imobiliário, cheque especial e consórcio. 

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Já entre os que ganham mais de R$ 10 mil, esse percentual cai para 13%. O estudo levou em conta informações de 5 milhões de consumidores que aderiram ao cadastro positivo.

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Entre as modalidades de produtos financeiros, o cartão de crédito é o mais usado pela população de baixa renda (40%), seguido pelo cheque especial (12%), e pelos financiamentos de carro e empréstimos consignados (ambos com 11%).

“Cerca de 40% dos brasileiros de baixa renda tem acesso ao cartão de crédito. Quando levamos em conta a alta renda, o percentual sobe para 51%”, salientou Julio Guedes, diretor de Decision Analytics da Serasa Experian.

Ele disse que o recorte que mostra o perfil da alta renda aponta um uso mais acentuado em todas as categorias. O cartão também lidera o ranking de utilização (51%). Na sequência está o cheque especial (18%), o financiamento de carro (17%), o empréstimo pessoal (14%) e o consignado (13%).

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A pesquisa identificou que 82% dos CPFs tiveram pelo menos um cartão de crédito nos últimos 12 meses, sendo que 60,4% dos brasileiros têm ou tiveram no plástico pelo menos um pagamento em atraso em 12 meses. 

Quando o assunto é empréstimo consignado, 22,2% dos consumidores que têm ou tiveram o produto atrasaram pelo menos uma parcela nos últimos 12 meses.

O estudo também mostra que, entre os brasileiros negativados, a maioria está em débito com o banco/cartão de crédito (39%), seguido por financeiras e leasing (13%), empresas de serviços (12%), varejo (9%), água, energia e gás (9%) e outros (18%), sendo que a maioria dos negativados (69%) tem renda até R$ 2 mil.

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