• Carregando...
E possível fazer pós e viajar: módulos especiais e acordos internacionais podem ajudar você a fazer seu tão sonhado intercâmbio durante a pós-graduação . | Albari Rosa/GAzeta do Povo
E possível fazer pós e viajar: módulos especiais e acordos internacionais podem ajudar você a fazer seu tão sonhado intercâmbio durante a pós-graduação .| Foto: Albari Rosa/GAzeta do Povo

Decidir entre uma pós-graduação e um intercâmbio costuma ser uma dúvida comum entre os recém-formados. Afinal, buscar se aperfeiçoar em sua área e ter uma vivência internacional são dois pontos altamente valorizados no mercado. Se você está entre os indecisos, aqui vai uma colher de chá: é possível unir as duas coisas em um mesmo projeto. No Paraná, não são poucas as universidades públicas e particulares que dispõem de convênios internacionais para que seus alunos possam estudar fora do país. Aliás, estar vinculado a uma instituição de ensino pode até facilitar o seu ingresso em uma escola no exterior.

A começar pelas questões legais. De acordo com a editora do Portal Estudar Fora, da Fundação Estudar, Natália Bustamante, a condição de estudante no Brasil pode simplificar a vida de quem precisa tirar um visto. Além disso, recorrer a um convênio em sua própria universidade para cursar disciplinas no exterior tende a ser uma saída menos complexa, já que muitas faculdades oferecem orientações e encaminhamentos uteis no que tange aos trâmites burocráticos do processo. A alternativa chega a ser também mais barata do que cursar uma pós inteira lá fora.

Mestrados e doutorados

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), os 54 programas de pós-graduação stricto sensu que oferecem doutorado possuem algum tipo de financiamento do governo para o envio de alunos ao exterior. Em boa parte das vezes, o estudante só precisa arcar com despesas como passagem, moradia e alimentação. Além disso, há instituições brasileiras como a Fundação Araucária, que oferecem auxílios para o financiamento da mobilidade internacional. Também há organizações lá fora que oferecem bolsas, como o Programa Erasmus+, da Comissão Europeia.

O coordenador de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFPR, André Rodacki, explica que as oportunidades são gerenciadas pela Agência UFPR Internacional, que orienta os mecanismos formais para que os alunos da universidade possam estudar, morar e pesquisar em outro país.

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) também possui acordos internacionais que possibilitam a alunos de várias áreas cursar disciplinas e elaborar parte da dissertação ou tese em outros países. O Programa em Planejamento e Governança Pública é um bom exemplo. Ele integra um acordo de dupla de diplomação com o Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, de acordo com o Pró-reitor Adjunto de Pesquisa e Pós-Graduação da universidade, Nestor Cortez Saavedra Filho.

Entre as particulares, a Unibrasil é uma das que oferecem a possibilidade de obter a dupla diplomação. A seleção é feita pela universidade e o aluno pode passar um semestre na instituição parceira.

Lato sensu

No âmbito das especializações, não é comum haver acordos internacionais aos moldes dos que existem na modalidade lato sensu, vinculados diretamente ao curso no Brasil. Ainda assim, boa parte das instituições oferecem módulos internacionais para serem cursados lá fora. Em geral, alunos destas universidades têm algum tipo de desconto.

É o caso do ISAE-FGV, que dispõe de várias opções, como o Módulo Internacional em Gerenciamento de Projetos, que acontece este ano entre 6 e15 de junho, em Washington DC, nos Estados Unidos. O valor é até 10% menor para quem é aluno da instituição.

A ESIC - Business & Marketing School Internacional também tem módulos internacionais. O próximo será ofertado entre 15 e 22 de abril, em Madrid, na Espanha. O valor é de € 3.732,50, mas alunos que fazem pós na escola pagam € 1.732,5, o que dá aproximadamente R$ 7 mil.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]