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O primeiro passo para mensurar se esse investimento terá um bom retorno é avaliar qual é a aceitação do curso pretendido no mercado e qual o salário, na sua área, de quem tem uma especialização ou um MBA no currículo. | Marcos Santos/USP Imagens
O primeiro passo para mensurar se esse investimento terá um bom retorno é avaliar qual é a aceitação do curso pretendido no mercado e qual o salário, na sua área, de quem tem uma especialização ou um MBA no currículo.| Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Um dos desafios na hora de escolher uma pós-graduação é encontrar um curso que se adeque aos seus objetivos e que caiba no bolso. O valor dos cursos varia muito entre instituições, entre os tipos de formação e carga horária – lato ou stricto sensu – e entre as diferentes áreas.

Na Universidade Tuiuti do Paraná, por exemplo, cursos de especialização que exigem mais estrutura, como o de ortodontia, por exemplo, chegam a custar R$ 2,5 mil por mês, enquanto um de artes visuais custa R$ 325 mensais. As mensalidades de mestrado e doutorado custam, em média, R$ 1,8 mil. Já na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a média dos cursos de especialização é de R$ 500, enquanto os programas stricto sensu estão entre R$ 700 e R$ 1 mil.

O valor também pode mudar de acordo com o regime do curso: os MBAs presenciais do Instituto Superior de Administração e Economia em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (ISAE FGV) têm mensalidades de aproximadamente R$ 900, enquanto as de cursos online custam cerca de R$ 500.

“Ter uma reserva, sem depender do salário é o ideal”, indica o especialista em Finanças Pessoais e professor da FAE Business School Jorge Luis Prado. Quem não tem essa alternativa – e como os cursos chegam a custar o mesmo que um carro popular semi-novo – pode procurar bancos e fundações para financiamentos voltados à pós-graduação. Há, ainda, bolsas para egressos e, em alguns casos, bolsas por mérito que oferecem ajudas de custo.

Segundo especialistas, o primeiro passo para mensurar se esse investimento terá um bom retorno é avaliar qual é a aceitação do curso pretendido no mercado e qual o salário, na sua área, de quem tem uma especialização ou um MBA no currículo. Também é preciso avaliar se o conteúdo oferecido é atualizado, se a instituição vem antecipando tendências e as possibilidades de networking.

Fique de olho nas vantagens oferecidas pelas instituições

Outro fator que pode ser levado em consideração são vantagens que as instituições oferecem a alunos e ex-alunos. No caso do ISAE, por exemplo, uma plataforma digital mantém a comunidade acadêmica conectada e o programa PerspectivAção oferece oportunidades constantes de atualização por meio de oficinas.

O PUC Talentos é o serviço de empregabilidade PUC-PR e disponibiliza uma base de dados e orientação profissional. Outro exemplo é a FAE que, além de um núcleo de empregabilidade, tem o programa FAEx, que busca estreitar o relacionamento entre egressos por meio de encontros presenciais.

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