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Colloc, uma startup que nasceu na UFPR, em Curitiba, está á espera de um investimento-anjo. Na foto, Raphael Karan, Vitor Lopata e Guilherme Morais , três dos atuais sócios da ideia. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Colloc, uma startup que nasceu na UFPR, em Curitiba, está á espera de um investimento-anjo. Na foto, Raphael Karan, Vitor Lopata e Guilherme Morais , três dos atuais sócios da ideia.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Na construção civil, maquinário parado é sinônimo de prejuízo. Com alto custo de manutenção, os equipamentos fora do canteiro de obras acabam se depreciando rapidamente. Enquanto isso, empreiteiros na ativa precisam dedicar boa parte do tempo para encontrar essas mesmas máquinas a um preço razoável. Que tal unir essas duas pontas e criar uma ferramenta em que todos ganhem tempo e economizem? Com essa proposta, nasceu no final de 2016 a Colloc, uma startup que facilita a locação de equipamentos pesados para construção.

A ideia partiu de três estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Vitor Lopata, o único dos três que ainda permanece à frente do projeto, conta que o intuito era criar algo inovador, que ajudasse a solucionar algum problema recorrente na construção civil.

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“Em uma consulta, verificamos que a ociosidade de máquinas era grande, na casa de 50%, 60%. É algo que, para os proprietários desses equipamentos, tem alto custo de depreciação”, conta.

A solução para o problema foi encontrada na economia compartilhada, seguindo o modelo de plataformas como Uber e Airbnb. A Colloc funciona da seguinte maneira: quem tem equipamentos ociosos, como retroescavadeiras, gruas e tratores, se cadastra e anuncia no site, informando valores e disponibilidade.

Os interessados podem pesquisar e, em poucos minutos, com alguns cliques, efetuam a locação pelo período desejado. “Uma cotação que levaria dois, três dias, pode ser feita em cinco minutos”, diz Lopata.

A plataforma entrou em operação efetivamente na metade de 2017. Hoje, conta com mais de 50 máquinas cadastradas e alguns locatários recorrentes. Recentemente, a empresa atingiu a marca de R$ 270 mil movimentados em locações.

Sobre cada uma dessas locações, a Colloc fica com um percentual de 7%. “Todo o dinheiro que entra é reinvestido na startup”, diz Guilherme Morais Lopes, outro dos quatro sócios atuais, graduado em Ciência da Computação, assim como Naian Barros. Completa o time Raphael Karam, administrador de empresas.

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Atualmente, a startup opera em Curitiba e região metropolitana, mas já existem planos para estender as atividades para o interior do Paraná e, posteriormente, outros estados, como São Paulo e Santa Catarina. “Hoje não existe no país nenhuma plataforma que funcione nesses moldes”, observa Raphael.

Além disso, os administradores trabalham no aprimoramento do site, para que futuramente os usuários possam executar online funções como geração de contratos e pagamento integrado.

A Colloc está sediada em uma sala cedida pela UFPR no Centro Politécnico. O projeto, que já foi selecionado por iniciativas de apoio ao empreendedorismo, como o Academic Working Capital, do Instituto TIM, agora busca seu primeiro investidor-anjo. “Com isso, esperamos expandir ainda mais nossas atividades”, conclui Lopata.

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