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A gigante de bebidas Ambev teve alta de 14% do lucro líquido no primeiro trimestre, impulsionado por avanço da receita com aumento de vendas de cerveja no Brasil, informou nesta quarta-feira (6). O lucro líquido foi de R$ 2,96 bilhões entre janeiro e março. A receita líquida total subiu 19,1%, para R$ 10,77 bilhões, com aumento de 1,7% das vendas consolidadas de cervejas e queda de 3% na venda de refrigerantes e bebidas não alcoólicas.

No Brasil, a receita líquida cresceu 10,7%, disse a empresa, apesar de ter citado cenário desafiador. A receita com venda de cervejas no país subiu 11,5% no trimestre, para R$ 5,57 bilhões. A participação de mercado no país, segundo a Nielsen, ficou estável em 67,5% no trimestre.

“Enquanto pressionados por um ambiente de consumo mais desafiador (...), nossos volumes aumentaram levemente no trimestre, por forte execução no verão e no Carnaval; volumes incrementais dos segmentos premium e near beer e iniciativas de embalagens econômicas”, disse a empresa no balanço.

Para 2015, a Ambev prevê “impulsionar ainda mais o crescimento de cerveja no segmento premium”, citando também o bom desempenho da Budweiser no período.

Já no caso dos refrigerantes no Brasil, a receita líquida cresceu 6,2%, para R$ 950,8 milhões, com queda de 2,2% nos volumes, devido ao “declínio na indústria” parcialmente compensado por crescimento de participação de mercado com bom desempenho do Guaraná Antarctica Black.

Exterior

Nas operações internacionais, a América Central e Caribe teve crescimento de 26,4% na receita, enquanto a América do Sul avançou 27,8%. O Canadá teve crescimento de 6% cento, informou a empresa.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 5,1 bilhões, alta de 25,2% na mesma base comparativa.

As despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 11,9% no trimestre, devido a um crescimento das despesas de distribuição com a inflação e aumento do peso da distribuição direta no Brasil.

A Ambev não alterou suas projeções para 2015, mantendo previsão de crescimento da receita líquida no Brasil entre um dígito médio e um dígito alto no ano.

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