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Medidas foram anunciadas por Temer e ministros nesta terça (24). | José Cruz/Agência Brasil
Medidas foram anunciadas por Temer e ministros nesta terça (24).| Foto: José Cruz/Agência Brasil

As medidas econômicas anunciadas nesta terça-feira (24) pelo governo interino de Michel Temer (PMDB) foram bem recebidas pela Febraban, que representa os bancos. Nas palavras da entidade, “são (medidas) muito positivas e importantes para o país” e que “podem ter impacto imediato na redução do endividamento público, como o pré-pagamento pelo BNDES de recursos transferidos pelo Tesouro e o uso do fundo soberano para redução da dívida”.

Para a Febraban, há também medidas que envolvem “mudanças estruturais de grande envergadura”. Entre estas, diz a entidade, estão o limite de crescimento real zero para as despesas públicas e a simultânea flexibilização de regras para despesas obrigatórias.

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“Penso que os anúncios feitos hoje contribuirão para acelerar o processo em curso de retomada da confiança no futuro por parte de empresários e consumidores. Esta confiança é essencial para a volta do crescimento econômico e da geração de emprego”, disse Murilo Portugal, presidente da Febraban, em nota.

A entidade acrescentou ainda que a reforma da previdência e o a “adequação do programa de concessões de serviços públicos às realidades do mercado” contribuirão para este processo de retomada.

Goldman Sachs

Ao final da coletiva de Henrique Meirelles (Fazenda), o banco americano Goldman Sachs enviou relatório, assinado pelo economista Alberto Ramos, aos clientes no qual classificou o anúncio das medidas como um “desenvolvimento positivo que poderá ajudar a melhorar a baixa eficiência das despesas públicas e evitar uma maior deterioração do quadro fiscal”.

O material também salienta que a nova equipe econômica, liderada por Meirelles, gerou um “choque de confiança e credibilidade, mas que por si só não é suficiente para entregar um ajuste fiscal da magnitude necessária”, de cerca de 5% do PIB, segundo as estimativas do banco. “A eficácia da nova equipe econômica em superar as dificuldades atuais dependerá sobretudo do grau de apoio político e da capacidade da administração Temer para construir pontes e garantir o apoio necessário no Congresso”, reforçou Ramos.

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